25 de jul. de 2008

Hum...

Uma dúvida: eu posso ir contra os meus princípios, as minhas idéias e as minhas certezas para poder evitar um mal imenso? Mas e se ir contra tudo isso chegar a representar um mal maior do que aquilo que quero evitar? Aí, então, o que deveria ser feito?

Venho pensando nisso há algumas horas.

Porque percebi que, na maior parte do tempo, estou lutando não contra o que sei que é ruim pra mim, mas sim contra o oposto, ou seja, o que considero bom. E faço isso para evitar problemas com outros. Fugir, sim, de confusões. Mas, talvez também, de minha própria sobrevivência.

E também porque ontem de manhã, uma senhora me disse, de graça:

_ Depois não adianta reclamar.

2 comentários:

Luiz Henrique Mendes disse...

Ihhh. O buraco é mais embaixo. Como diria meu saudoso pai, é para cair o cu da bunda.
Mas acho, Bruno, que você não está sozinho neste barco.

Anônimo disse...

Prefiro o comentário de uma outra senhora ( ou quem sabe a mesma) que virou do nada para mim enquanto eu esperava o onibus para voltar para casa e disse: "pessoa que mexe no nariz é sinal que é feliz"

Coisas da Paulista...