31 de mar. de 2008

Momento jaba 2




Mas antes de ir ver o Eugênio Bucci, vocês poderiam muito bem dar uma passadinha lá na Moóca pra ver um "concerto" muito bom com uns "conjuntos" também muito bons. Duas bandas têm, cada uma, um integrante do Androceu: o The Kobovs (ou The "Kobots", para os íntimos), cujo androcêutico é o João; e o Lonnes (ou Lonney, ou Lonneu Tunes, ou o que você achar melhor), cujo androcêutico é o Bruno.
O horário e o local (e o preço) estão aí no flyer, que foi feito pelo João, inspirado nos belos traços russos de Mario Bucci.

Contamos com vocês; ou não...

23 de mar. de 2008

Turbulência no departamento-capítulo 2

Segundo round da maior crise do Departamento de Jornalismo desde 2006. O Hamilton divulgou diversas mensagens trocadas por professores sobre o conflito. A principal foi a do Luiz Carlos Ramos.
Bastante diplomático, defendeu a Raquel e desejou boa sorte ao Faro, que teoricamente assume na segunda-feira. Porém, protegeu os críticos da ex-coordenadora: “prefiro acreditar que, manifestações bem-intencionadas de professores, a favor ou contra qualquer decisão do comando, fazem parte de um dia-a-dia a ser por nós enfrentado, do mesmo modo que fazemos nas salas de aula”.
O tom de reconciliação seguiu: “nosso Departamento tem unidade. E isso se deve, em grande parte, à postura do Hamilton”. Por sua vez, o professor Sérgio questionou essa suposta união. Luiz Carlos, ainda buscando acalmar os ânimos, respondeu que “quando eu digo que o departamento mantém unidade, me refiro ao fato de sermos,
praticamente na totalidade, voltados aos interesses do Curso e sabendo das ameaças que vêm do outro lado da Rua Monte Alegre”.
Wladyr, Cypriano e Nani, apontados covardemente como os culpados pela saída da Raquel, aprovaram as declarações de Luiz Carlos. Nani falou em ética e unidade. Wladyr disse que não tinha interesse que Raquel renunciasse e apenas queria apontar um erro na nota da aluna Joana Carvalho de Andrade.
Em comunicado oficial, o C.A., como não podia deixar de ser, demonstrou sua solidariedade à saída da Raquel. Falou mal dos críticos da antiga coordenadora, que teriam ficado incomodados com a participação dos alunos em sua eleição.
Vamos lembrar outra vez como ocorreu essa votação. Os membros do “centro acadêmico”, que nunca representaram ninguém, desejavam colocar no poder um “professor militante”. Utilizando uma tradicional tática de não divulgar o local e horário de estratégicas votações, eles foram maioria no esvaziado pleito.
Os últimos e-mails divulgados indicam a tendência para o futuro do nosso curso. Os envolvidos na briga parecem estar colocando “panos quentes” na situação para evitar um racha ainda maior. Aguardamos ansiosos o próximo capítulo da novela.

21 de mar. de 2008

Blá, blá, blá: onde queremos chegar com isso?

Antigamente – não tanto tempo assim -, eu costumava escrever o que me vinha à cabeça, tentando ao máximo não me censurar. Claro, evitando alguns erros de gramática, como não-concordâncias ou coisas do tipo. Mas sempre dando mais importância para o conteúdo, e não para a forma, para a “embalagem” de meu discurso. (ou melhor, de meu pensamento transcrito). Transcendendo um pouco essa questão da escrita, também vejo que, para quase tudo, sempre dei importância à essência, ao “o que isso quer dizer”, e não para as aparências ou simples nomenclaturas. Não sei bem como me expressar agora, mas a sensação que tenho, de vez em quando, é a de que estou distante do que realmente importa, ou, melhor, do que os outros acham que realmente importa. Tentando aqui me recordar de momentos em que me senti assim, floresce na minha mente diversas situações em que praticamente não consegui encontrar, em mim, alguma opinião, ou, não opinião propriamente dita, mas um simples comentário. Não que eu tenha tirado meu corpo fora da discussão, mas é que – e é aí que quero chegar! – não havia se estabelecido discussão! Repare: a maioria das “conversas” em que nos encontramos são, na verdade, uma perfeita feira, onde cada pessoa expõe suas idéias, como em um estande, e, autoritariamente, diz em tom de “na minha opinião...”.
Por que tratar da música cientificamente? Por que querer explicar este ou aquele som, comparando este álbum novo com aquele álbum solo? Por que apenas falar de vendas de discos, mercado fonográfico, crise das gravadoras, ou se tal banda se enquadra na categoria emo, punk, new York hard core, ska, etc? Reconheço meu tom de desabafo, mas quando é que deixaremos de lado as burocracias, os relatórios, as papeladas de lado, e passaremos a discutir e pensar as emoções, as proposições, as idéias que estão por detrás de tudo. Sei também que parece difícil “pensar as emoções”. Então, melhor ainda, por que não apenas sentimos o que é feito para ser sentido?
Muitas vezes já participei de debates, ou mesmo conversas mais informais em bares, e, em meio a inúmeras citações de nomes de livros, filmes, CDs, autores de livros, diretores de filmes e bandas, saí do lugar com uma vasta lista de nomes de tudo isso aí, o que, ao meu ver, é positivo (chegando em casa, pesquiso na Internet sobre aquilo que ouvi e não conhecia), mas, se levarmos em conta que se trata de um debate, uma conversa, em que idéias e conhecimento devem ser trocados e compartilhados, vi que não aprofundamos em nada. Ok, sei que tal diretor é legal “porque é muito foda”, e que aquela escritora é demais “porque é muito louca, loucassa”. Mas, e daí? Deixemos o diretor e a escritor por um instante de lado, e comecemos a falar sobre as idéias do filme e do livro. O que você acha de um filme que começa contando uma história e acaba contando falando de outra? Quais as razões disso? O que você achou daquela personagem que, após matar a própria filha, entra num sentimento profundo de tristeza e depois se mata? O que você pensa sobre o suicídio?
A gota d’água para mim foi uma entrevista de emprego que fiz nas férias passadas. Na segunda fase do processo de seleção, que consistiu numa prova escrita, a proposta da Casa do Saber era avaliar a “formação cultural” dos concorrentes à vaga de monitor. Sentado numa poltrona muito confortável, recebi a prova, longa e, pensava eu, ávida por minhas respostas analíticas, nas quais eu poderia desenvolver reflexões, dar minhas opiniões, colocar no papel o que penso sobre, por exemplo, a crise da educação. Perguntas vagas merecem respostas bem reflexivas, assim como as perguntas não-vagas. Mas estava enganado. Na primeira página, para testarem meus conhecimentos literários, colocaram uma lista de nomes de livros, dos quais eu deveria escrever, numa linha ao lado de cada título, o nome do respectivo autor. Tipo show do milhão, só que concorrendo uma vaga de monitor na Casa do Saber. Ok, evidentemente, uns nomes eu sabia, e, o que mais me surpreendeu, alguns livros, de que eu sabia o nome do autor, eu sequer havia tido em minhas mãos um exemplar para folhear. Certamente, quando a pessoa que aplicava a prova saiu da sala, nós, os concorrentes, nos olhamos entre si, com aquela cara de “putz, não acredito que fizeram isso.”. Depois da listinha, nossa!, outra lista: só que agora colocaram os nomes de alguns artistas, dos quais deveríamos saber (Casa do “Saber”, sacaram?) quais os movimentos artísticos eles haviam pertencido. E eram artistas variados: artistas plásticos, músicos eruditos, escritores... Fulano era parnasiano ou não? O outro era filósofo positivista? O relatório do saber continuava com mais “show do milhão”: o que foi a Bauhaus? O que significa CERN? O que foi o movimento Punk? Cite um cantor.
Não sei, mas até que gostei. O que não sabia, fui anotando; cheguei em casa e pesquisei. Mas, sinceramente, penso que é mais importante “pensar sobre” do que “saber que é assim”. O jornalismo tradicional é muito assim: nós informamos o cidadão, objetivamente, e as reflexões, bem... não dá tempo. Essa superficialidade, transvestida de uma falsa sabedoria, me preocupa.

FELIZ PÁSCOA!!!


Turbulência no departamento

O ambiente esquentou com a renúncia da Raquel da coordenação do departamento de Jornalismo. Apoiada pela tradicional patota (Hamilton, Arbex, Mieli, etc) ela acusa a Reitoria (pra variar) e três professores do jornalismo de calúnia e traição.
Vamos aos fatos. Como ela chegou nesse cargo? Desde que entramos na PUC, em 2006, o coordenador era o Wladyr. Em uma eleição mal-divulgada e duvidosa no ano passado, o pessoal do C.A. resolveu tirar um professor pragmático e dedicado e eleger uma “verdadeira militante da causa de esquerda”.
O resultado foi o fiasco já esperado. Sempre ausente, Raquel colecionou erros na coordenação: aprovou uma aluna porque era sua amiga, tirou aulas da Nani sem avisá-la e quase nunca estava disponível para atender aos alunos que não fossem da turma do C.A.
Irritados com a situação, três dos melhores professores do curso (Wladyr, Cypriano e Nani) protestaram numa reunião do Departamento. Eles exerceram o legítimo e democrático direito de questionar um colega que faz um trabalho incompetente.
Pressionada, Raquel renunciou. E saiu atirando pra todos os lados. Citando os três que a criticaram, classificou todas as acusações como “caluniosas”. Hamilton saiu em defesa da companheira. Sem dizer nomes, afirmou que “todos os dias deparamos com professores funcionando como policiais, dedos duros, inquisidores, puxa-sacos ou simplesmente reprodutores ignorantes da ação pútrida do macartismo e do autoritarismo”.
Arbex foi mais ácido nas críticas. Defendeu os professores que “tiverem sangue bom correndo nas veias e o coração não contaminado pelos gases fétidos que emanam da latrina”. Chamou os críticos da Raquel de “delatores e alcaguetas”.
É engraçado notar que qualquer um que critica o trabalho de um professor da patota é tachado de reacionário, fascista, e simpatizante da Maura. E o mesmo vale para quem for contra as ocupações e greves do nosso “centro acadêmico”.
Para essas pessoas, tudo se resume numa luta do bem contra o mal. Ou estamos do lado deles ou contra. Esse pensamento é igual ao da política do Bush, pessoa que eles tanto abominam.
Pra variar, são os alunos que saem perdendo com esse racha no departamento. O clima não está nada agradável e não é possível prever o vai acontecer. O vice da Raquel é o Faro, que não deve assumir por causa do trabalho na Metodista. O novo coordenador ainda é um mistério.
Outra dúvida é a situação do Wladyr, do Cypriano e da Nani. Serão boicotados pela patota? Serão demitidos? Vão se demitir? Ou vai continuar tudo na mesma, com um clima horrível no departamento?

12 de mar. de 2008

acho que eu não poderia ir dormir sem essa.

_ Você é como o sol.
_ Por que?
_ Não olho mais pra você, mas é impossível não ver você.
_ Isso é ruim?
_ Não sei.
_ Ah...






.Ela está em todo lugar: mas ao contrário do sol, não pode mais me aquecer. Ah! se eu ao menos fosse fotossintetizante!

11 de mar. de 2008

O tempo passa, o tempo voa...

Já estamos no terceiro ano de faculdade. Parece que foi ontem que sofremos nosso trote, enfrentamos uma greve na PUC e sobrevivemos ao primeiro Juca.

Parece que foi ontem que brigamos com o João Batista, brincamos de Deus com o JC e desbravamos a Rua Loefgreen.

Parece que foi ontem que humilhamos nossos bixos e bixotas no trote, perdemos a "eleição" do CA pra turma do Pedrão e conhecemos o Caribe.

Parece que foi ontem que fomos no PUC ON THE BEACH e que perdemos pra FIAM nos penâltis.

E ontem(?) parece que tivemos "aula" de jornalismo sobre anjos, com o Mieli.








O que será de todos nós daqui a 40 anos? Assista ao vídeo abaixo e tire suas conclusões.

9 de mar. de 2008

Ataque Terrorista Português!

7 de mar. de 2008

"Paguei para tocar no Dylan", diz invasora

FOLHA - 7 de março de 2008


DA REPORTAGEM LOCAL

Não sabendo que era impossível, ela foi lá e fez. Laura Artioli, 21, aluna de geografia da PUC-SP, chegou a seu "inacessível" ídolo Bob Dylan na marra: subiu duas vezes ao palco em que o cantor se apresentou, anteontem, e chegou a tocar no ídolo antes de ser retirada do Via Funchal com seu namorado e companheiro de invasão, Gregório Gananian.
À medida que iam sendo arrastados para fora da casa de show, pouco antes de Dylan sair para o bis, os dois tentavam argumentar com os seguranças. "Era o meu sonho, se fosse o seu, você ia fazer a mesma coisa", dizia Laura.
A garota invadiu o palco logo na primeira música do show. Surpreendentemente, não foi retirada da casa de imediato e voltou à carga durante o clássico "Like a Rolling Stone".
"Na primeira vez, eu encostei nele. Na segunda, quando ia encostar, me tiraram. Você viu minha saída? Foi um balé", disse.
O casal não escondia que a ação havia sido premeditada. "É lógico, o que eu ia fazer, ficar sentada na cadeirinha, batendo palminha quando acabasse cada música? Paguei R$ 500 para tocar no Bob Dylan", disse Laura.
Também estava evidente que as ações haviam sido catalisadas pela bebida. "Ele está bêbado, moço", disse Laura sobre Gananian, à medida que este tentava explicar seu feito.

Confusão no início
O início pontual do show pegou o público de surpresa. Muita gente ainda estava chegando e procurando seus lugares quando as luzes se apagaram, o que criou confusão nos corredores de acesso.
Durante as quatro primeiras músicas, havia muita gente de pé, o que prejudicou a visão e gerou reclamações de quem já estava sentado, principalmente nas fileiras próximas aos corredores.
Xingamentos e berros de "Senta!" foram ficando mais contundentes -o ápice, ironicamente, foi em "Masters of War"-, mas até a quinta canção os atendentes conseguiram levar a platéia a seus lugares e o foco voltou ao palco. (MARCO AURÉLIO CANÔNICO)

5 de mar. de 2008

Separados no Nascimento.




"inspirado" descaradamente no blog do Schiavon. Entra lá que tem umas cositas muito interessantes...

4 de mar. de 2008

nem sei.

"_ No país onde sem-teto é invasor, todos direcionam sua atenção para uma só casa.
_ A do Big Brother.
_ Pois é...
_ Quem venceu a prova da comida, essa semana?
_ Você fala do reality show, ou da vida real?
_ Do programa...
_ Ah, não sei... Não vi essa semana.
_ Ah...
_ Mas na vida real, só sei que tem um povo aí que não vence nem com reza brava!"

* * *




Diante da vastidão virtual que se faz presente agora, posso caminhar para onde quiser: e o passado me guia e me pauta. O futuro só amedronta. A paz nunca foi tão volátil. E o inferno, nunca tão fascinante. Pois nos emocionam os desencantos, ao mesmo tempo em que nos preparam para a naturalização da desgraça. Tudo aceitamos, mas nada entendemos. Falta de assimilação; precisamos de tempo. E aí queremos voltar ao campo, voltar à agricultura de subsistência, voltar ao sedentarismo, voltar, finalmente à caverna! O primitivo é, então, o que está por trás desta nostalgia. Se pudéssemos voltar às cavernas, e começar tudo de novo, quem sabe dessa vez não daríamos certo?

A imagem que agora me ocorre: andando por um estreito caminho, que corta árvores e mais árvores, no meio de um bosque, ou algo parecido, vejo gente correndo e ouço um som que tenta ser música. O desespero estampado no rosto das pessoas não é compatível com o resto de seus corpos; correm, sim, mas como se estivessem correndo para uma maratona. Agora, eu é que fico espantado, pois, vendo que algo lhes perturba, penso que deveriam correr mais rápido e se esconderem. Corram! Por que não correm mais, se estão com medo? O que lhes impede de fugir da agonia, da angústia, do medo?

_ Talvez, diz uma voz em minha mente, estejam todos condenados a sofrer desse jeito.

É gente que tromba com gente. É gente que, na liberdade, só sabe trombar com gente. Tamanha é a liberdade que temos neste porão! A esmola que nos concederam não nos permite comprar aquele carro ou aquele apartamento, amor. Mas acho que já podemos comprar a chave que abrirá a porta deste porão. Sairemos, sim, sairemos e, então, amor, poderemos correr, pois só de correr já entenderei essa liberdade que nos dão é perigosa, se eu não prestar atenção. Se eu cair, a liberdade me permitirá levantar, e a realidade, fazer eu sentir a dor. Não posso fazer nada; meu caminho é impenetrável, só eu posso seguí-lo, e dele não posso desviar-me. Assistindo a toda aquela cena, de repente tudo entra nos eixos. Os rostos não dizem mais nada; e o som se faz música. Ainda está de noite.









2 de mar. de 2008

Imigração ilegal nos EUA

Todos sabem da lamentável situação dos imigrantes nos EUA. Oriundos de países miseráveis e sem perspectiva, eles vão tentar a sorte numa nação desconhecida.
A maioria vai trabalhar nas ocupações pior remuneradas, que grande parte dos americanos se recusa a fazer.
Uma grande porcentagem desses trabalhadores está nos Estados Unidos de forma ilegal e é vítima de perseguição da polícia.
No vídeo abaixo vemos um exemplo claro dessa realidade. Ao ser descoberto, um imigrante ilegal da Nicarágua é preso e deportado erroneamente para o México.