30 de set. de 2008

Hacordo Hortográfico

Eu e minha professora assinamos o hacordo. De agora em diante, comunico-me em código morse, a fim de evitar grampos tétricos.

29 de set. de 2008

A resposta de Alborghetti

Ele está de volta. De programa novo, Dalborgah está mais irritado do que nunca.
Incomodado com as aulas de ASAV do curso de Jornalismo da PUC/SP, ele expôs sua opinião.

Obs: Alborghetti é um humorista. Não deve ser levado a sério.



26 de set. de 2008

Remorso

Para finalizar esta semana de maneira alegre e otimista, vou de Olavo Bilac (1865-1918):
 



Às vezes uma dor me desespera...
Nestas ânsias e dúvidas em que ando,
Cismo e padeço, neste outono, quando
Calculo o que perdi na primavera.

Versos e amores sufoquei calando,
Sem os gozar numa explosão sincera...
Ah ! Mais cem vidas ! com que ardor quisera
Mais viver, mais penar e amar cantando !

Sinto o que desperdicei na juventude;
Choro neste começo de velhice,
Mártir da hipocrisia ou da virtude.

Os beijos que não tive por tolice,
Por timidez o que sofrer não pude,
E por pudor os versos que não disse !



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O que é isso, camarada?

Camarada é a palavra da vez. Companheiro, outrora utilizado no linguajar da esquerda, foi privatizado. Até aqui, divagações.

Eis que me chamaram de camarada. Numa discussão sobre educação, avaliei o PASUSP (Sistema de Avaliação Seriada da USP) como positivo, se aplicado como parte de um projeto de educação de longo prazo. Ao que um camarada comunista me espinafrou. Para ele, o vestibular deve ser extinto – e ele tem um tanto de razão, dado que o vestibular é um sistema de exclusão.

Contudo, o que aconteceria se excluíssemos o vestibular agora? O que aconteceria se expropriássemos todas as instituições de educação privada agora? Desconfio que não nos prepararmos para isso e podemos nos enfiar numa sociedade mais repressiva do que a atual – o que soa absurdo.

Na verdade, escrevo este texto para compartilhar meu desconforto com um tipo de argumento, algo como um autoritarismo de esquerda, que insiste em desqualificar qualquer iniciativa que não seja a revolução armada, bem como suas conseqüentes expropriações.

Eu não acredito. A sociedade deve se preparar. Parece-me que, se defendesse a preservação da Floresta Amazônica, eles não ligariam. Afinal, não proclamei a cartilha stalinista.

Ainda não respondi meu camarada – mas vou fazê-lo.

Desculpem o desabafo. Aguardo conselhos.

25 de set. de 2008

Ah, FHC!

Hoje, pela manhã, disse a meus amigos que a matéria da jornalista Cátia Seabra, da Folha, não se sustentava, e que não havia lógica para que aquilo ocorresse. A matéria afirmou a possibilidade de o governador José Serra, vulgo meu patrão, se licenciar do cargo para fazer, livre, leve e solto campanha no segundo turno paulistano e deixar o Estado, por cerca de um mês, nas mãos do vice Alberto Goldman, autor da pérola "Geraldo Kassab".

Eis que achei que Cátia, setorista do Palácio dos Bandeirantes, havia cometido um engano, para não dizer outra coisa. Contudo, me surpreendi. Acabo de ler, no site do Estado, a declaração do nosso glorioso presidente-tucano-que-vendeu-o-Brasil Fernando Henrique Cardoso, defendendo o licenciamento, mesmo para fazer campanha em prol do prefeito-liberal-oriundo-do-partido-da-ditadura Gilberto Kassab. Segundo FH, deve-se vencer o PT e Serra é fundamental para isso.

Ora, pois! É brincadeira mau gosto!

FHC é quem deveria se licenciar do cargo. De palpiteiro.

"Potter" e os androceuticos


Potter mostra todo o seu conhecimento de Economia Trouxa para os membros do Androceu



Nas últimas semanas, a economia mundial andou aprontando altas confusões, com queda nas bolsas, nervosismo dos investidores e a tentativa do governo americano para segurar a barra. O Androceu, sempre ligado nas notícias que podem abalar seu futuro império midiático, conversou sobre isso com:

João "Potter" Villaverde, que dispensa apresentações

Luiz Henrique Mendes, o androcêutico que mais entende de Economia

Mário Dallari, nosso candidato a vereador que não manja muito do tema, mas que adora meter o bedelho em tudo

23 de set. de 2008

Sobre a química

A química sempre me encantou. Desde bem pequeno, com uns sete, oito anos, eu percorria o meu apartamento catando coisas para colocar e misturar tudo num recipiente. Colocava shampoo com açúcar com álcool com resto do suco de laranja com cola com água com terra da planta com planta com inseto morto...E ficava esperando acontecer algo. Na maioria das vezes, nada acontecia. Mas ou o odor ou a coloração obtidos me agradavam. Depois, jogava tudo no vaso sanitário e dava a descarga. Minha mãe me pegava às vezes realizando umas dessas experiências, e me reprimia. Dizia que eu estava desperdiçando tudo, ao que eu respondia: "é pelo bem da ciência".
 
Um tempo depois, ganhei um daqueles kits de alquimia, algo como "meu primeiro kit de alquimia", da Grow. Vinha com produtos químicos de verdade, tubos de ensaio, pinças, etc. Meu posicionamento diante daquilo não foi diferente de quando eu manuseava os agora "infantis" shampoos. Misturava tudo do mesmo jeito, com a mesma frieza, a mesma cautela, o mesmo cuidado. Sabia, claro, que agora a coisa era bem mais séria...Estava lidando com pó de ferro, magnésio, bromatos, etc.
 
Mas não adiantava. Eu não seguia as experiências propostas pelo jogo, que vinham em forma de pequenos cartões. Para que eu obtivesse bons resultados, eu deveria seguir o que as cartas me diziam. Mas eu lembro que me contentava apenas com as cores que as misturas formavam. Tempos depois, vi que eu gostava mesmo das cores, não dos resultados.
 
Mais tarde, ganhei um microscópio. Simples, de plástico, daqueles feitos para crianças também. Apesar disso, era suficientemente uma grande coisa para mim; meu laboratório estava crescendo, finalmente. Cercado, agora, de tubos de ensaio e um microscópio, eu me afundava na química como um garotinho obeso se afunda numa taça de sorvete gigante.
 
Pegava barata morta na rua, e a dissecava com o bisturi que veio junto com o microoscópio. Pegava uma perna e a botava no aparelho. E isso me bastava.
 
Até o terceiro colegial, a química muito me satisfez. No cursinho, amadureci minhas idéias com relação ao curso que deveria fazer - jornalismo -, mas sem perder por ela o meu respeito.Tinha convicção de que não deveria partir para aquela profissão, e me sentia muito feliz de saber que, na minha lista de cursos que jamais faria, ela, a química, estava sempre em primeiro lugar. É uma relação estranha, não é mesmo? Eu sabia que adorava estudar química (não era o melhor aluno, mas até que me saía bem nos exames), mas sabia que não daria certo seguir minha vida profissional como um químico. Digo até que era uma coisa meio secreta, entre eu e a química: ninguém sabia, sequer suspeitava, do amor entre eu e ela, porque mal nos podiam ver juntos, andando de mãos dadas. Aliás, nunca trocamos palavras em público, o que nos livrou, sempre, de sermos taxados apenas de "bons amigos". Meus livros de química, eles sempre estavam guardados. Só fazia uso deles quando estava em casa, afastado de todos. 
 
Devo à química minha discrição? Não sei. E apesar de não usar mais tubos de ensaio há um bom tempo, jamais me esqueci da coisa mais importante que ela me ensinou, depois de me dizer que o carbono pode efetuar até quatro ligações tetravalentes: jamais declare seu amor à química, a não ser que você não seja um químico. Quem já tem a química em sua vida, subentende-se, não precisa confessar nada disso.
 
 
 
 
 


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19 de set. de 2008

Confissão

Eu grampeei Gilmar Mendes.

A fim de evitar maiores constrangimentos, declaro que fui eu grampeou* Gilmar Mendes, Heráclito e minha resenha da Nani.

Desejo algemas.

Abraços,
O Jornalismo.

*Corrigido em 21 de setembro de 2008, às 13:54.

18 de set. de 2008

Jornalismo imparcial ou parcial?


Dando seqüencia a série totalmente excelente de podcasts, o Blog Androceu tem o prazer de anunciar sua segunda produção radiofônica, "direto dos porões da Comfil". Não percam.

Estrelando:
João Paulo Caideira, voz sexy, o Âncora que não baixa o nível - com o perdão do trocadilho.
Alan Mariash, de perguntas providenciais.
Carlos Massarico, o sempre polêmico androcêutico.
Gustavo Silva, clamando por parcialidade.
Max Fischer, o fotógrafo.
E eu, Luiz Henrique "qual o seu sobrenome" Mendes.








17 de set. de 2008

Blog doará adesivo milagroso!

Da assessoria de imprensa do Blog Androceu.
 
Diante dos problemas sociais, guerras e tsunamis que assolam o mundo e causam tristeza e mal-estar, Bruno de Pierro estará, nesta sexta-feira, doando o adesivo que "pretende recuperar o ânimo" no saguão de entrada da Comfil, zona oeste de São Paulo, a partir das 10hs.
 
O evento, que contará com a nobre presença de toda a equipe do Androceu, não possui cunho social, muito menos quer angariar fundos para o blog. O adesivo será entregue ao primeiro, ou primeira, que chegar na frente de nosso Bruno de Pierro, e dizer "Eu quero recuparar meu ânimo, Blog Androceu!".
 
Compareça, desanimado!
 
 
 
 


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Melhor que catuaba com pó de guaraná!

Na FOLHA Online hoje:

SBT distribui adesivo a funcionários para comemorar 2º lugar no Ibope

Os funcionários do SBT tiveram uma surpresa nesta quarta-feira no Complexo Anhangüera, sede da emissora em Osasco, na Grande São Paulo. Todos receberam um adesivo redondo, com as seguintes palavras: "2º lugar em audiência - SBT".

A iniciativa da diretora Daniela Beyruti, filha de Silvio Santos, pretende recuperar o ânimo de seus funcionários, sobretudo depois que o SBT se livrou da derrocada do Ibope que vinha enfrentando.

Isso aconteceu, sobretudo, graças a fenômenos de audiência como a reprise da novela "Pantanal" e a apresentadora mirim Maisa Silva --que, além de comandar o infantil "Sábado Animado", ao vivo, aos sábados, também tem quadro ao lado do patrão no "Programa Silvio Santos", aos domingos.

Outro fator que ajudou foi a recuperação no Ibope de programas tradicionais da casa como "Domingo Legal" e o "Programa Silvio Santos".

No mês passado, na média geral, o Ibope do SBT foi de seis pontos, contra cinco da Record, deixando a emissora de Silvio Santos em segundo lugar. A Globo ficou em primeiro, com 16 pontos.




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Comentário: Eu já recebi o meu e, pasmem!, não é que recuperou meu ânimo mesmo, gente? E olha que hoje pela manhã senti mesmo uma vibe boa, algo me dizia que minha vida daria uma guinada e que minha vez e minha hora finalmente chegariam. E chegaram na forma de um adesivo afrodisíaco...pode ser?

Desta vez eu gostei

Lendo algumas notícias da Agência Brasil, encontrei uma entrevista do presidente Lula à TV Brasil. Entre outras, coisas, Lula tratou da questão boliviana e me chamou atenção sua resposta acerca da relação com Bush e da expulsão do embaixador – alguns dirão que estou lulista, outros ainda dirão que o presidente pactuou com o neoliberalismo mantendo diálogo com o incólume presidente estadunidense, e outros dirão num ato de fervor anti-Lula que o presidente apóia a barbárie provocada por Evo - que a mídia insiste em por como vilão, quando, na verdade, apenas ‘cometeu’ o crime de ser eleito democraticamente.

Enfim, gostei da resposta do presidente, não sei vocês.

TV Brasil: O Evo Morales acusa o governo dos Estados Unidos de interferir na vida interna na Bolívia, de estimular essa rebelião em Santa Cruz e em outras províncias da região. O Brasil tem boas relações com os Estados Unidos, o senhor inclusive tem excelente relação com o presidente Bush; o senhor chegou a conversar com as autoridades americanas ou com o Bush sobre esse problema na Bolívia?
Lula: Eu conversei várias vezes com o Bush, até a pedido do Evo Morales para que os Estados Unidos aprovassem rapidamente as tarifas especiais para determinados produtos bolivianos e está para ser aprovada agora, mas como houve essa expulsão do embaixador eu penso que agora essas coisas podem ficar paralisadas. Se for verdade que o embaixador dos Estados Unidos fazia reunião com a oposição do Evo Morales, o Evo está correto de mandá-lo embora. O papel de embaixador não é fazer política dentro do país, não. Ele está como representante do seu país, numa relação de Estado com Estado, ele representa o Estado. Aqui no Brasil, uma vez, uma embaixadora americana, em um jornal brasileiro, respondeu uma crítica que eu tinha feito ao Bush: eu mandei o Celso Amorim chamá-la e dizer que não era admissível ela dar palpite sobre a entrevista do presidente da República. E também não é de hoje, é famosa a interferência das embaixadas americanas em vários momentos da história do continente americano. Então, eu acho que houve um incidente diplomático, se o embaixador estava tendo ingerência na política lá, o Evo está correto.

Em tempo
Para que a TV Brasil possa fazer sentido, faz-se necessário sua transmissão de qualidade e por todo território brasileiro. Até agora, apenas na restrita TV por assinatura. O canal UHF 69, destinado a ela em São Paulo, transmite, mas nunca consegui ajustar minha antena.

Para acessar a matéria da Agência Brasil
http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2008/09/17/materia.2008-09-17.8303844688/view

15 de set. de 2008

A espera

Não acredite nas despedidas que prometam reencontros.
São tão falsas quanto a saudade.
 
Não duvidará de que haverá um retorno, entretanto.
Pois de fato haverá. E será leviano.
E durará o mesmo tempo que uma gota d'água precisa para pingar e sumir no oceano.
 
Chorará? Quem sabe? Se isso ocorrer
Será uma bela encenação. Tanta ficção!
Dirá que não aguenta e que é insuportável o sofrer
Mas se acalmará logo, diante da falsa comoção
 
Longe, bem longe ficará
Construirá outra vida, uma vida de pedra
Saberá muito pouco do que acontecerá
E aos poucos se acostumará com a eterna espera.
 
 
 
 
 
 


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12 de set. de 2008

A tia, a democracia e o Androceu

A democracia é como uma tia. Necessária, indispensável, de conselhos inestimáveis. Às vezes, a tia nos abusa, e abusamos dela – não no sentido atrevido da palavra.

Acontece que uma tia cansa por seu discurso repetitivo, até que você não dá mais ouvido a ela. Assim, pede-se para que a tia renove o discurso.

Em situações extremas em que o modelo de discurso se esvai, as tias precisam ser revolucionárias, anárquicas, subversivas no discurso, para que seus sobrinhos vejam como ela é boa.

Senti isso ao ouvir os comentários sobre o podcast do Androceu.

A meu ver, cumprimos uma das funções do jornalismo, que é ser pilar da democracia, como eu mesmo disse em nosso programa gravado direto dos “porões da Comfil”.

A democracia resiste.

Frigir dos ovos
A comparação entre democracia e tias é forçosa, eu sei.

10 de set. de 2008

Nem precisava dizer que foi na PUC

Na coluna da Mônica Bergamo de hoje:
 
 
 
CHUCHU NA MESA
Os alunos do Centro Acadêmico 22 de Agosto, da PUC, substituíram Geraldo Alckmin (PSDB-SP) por um chuchu, após o ex-governador ter faltado a um debate com os estudantes, na última quarta. O legume foi colocado na mesa reservada ao político.


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Versões

A PUC diz:

À Comunidade Universitária da PUC-SP
Na tarde de 8/9 o Ministro Fernando Haddad apresentou em Brasília o resultado do primeiro ranking oficial de instituições superiores do Ministério da Educação (MEC), cujo levantamento aponta a PUCSPaulo como a melhor universidade particular de todo o Estado de São Paulo e a segunda melhor do Brasil (atrás apenas da PUC-RJ).
O bom resultado que nossa Universidade obteve na classificação do Ministério da Educação, neste ano, quanto ao Índice Geral de Cursos, vem revelar o empenho de toda a comunidade em superar-se.
O enfrentamento da crise financeira de décadas trouxe para nossos professores e funcionários maior dedicação ainda para a manutenção da qualidade acadêmica, imprescindível para as conquistas da PUC São Paulo em seus 62 anos.Agradecemos o compromisso e o trabalho competente de todos, estudantes, funcionários e professores, para a consolidação da PUCSPaulo entre as melhores universidades do país.
Cordialmente.
Profa. Maura Véras
Reitora

Eu digo ( por algo que vale mais de mil palavras):


Sala 44 CA - Comfil

9 de set. de 2008

um homem se esgotou

Um homem se esgotou já faz tempo
reveste-se, agora, de luto recém instituído
abre as janelas somente para o vento
pois só há um motivo para viver assim retraído
sua eterna morada tem sido um convento
desde que ela partiu correndo
 
cansado da ilusão, um homem se esgotou
eterna é sua dor debaixo deste céu
seu quarto está nublado e só ele não reparou
na vida perdida tentando ser fiél
 
já é tarde, não faz mal
devagar e sem dor um homem se esgotou
fica agora sentado esperando seu final
pensando bem, não faz mal, já acabou.
 
 
 
 
 


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Melhor particular de SP, PUC tem 53% dos docentes doutores

 
No caderno Cotidiano da Folha de S. Paulo de hoje, 9 de setembro:
 
 
 
 
A PUC-SP foi classificada como a melhor universidade particular do Estado e, no ranking geral, figura como a 16ª. A tradição e o corpo docente foram eleitos como justificativa para bom o desempenho.
Segundo a reitora Maura Pardini Bicudo Véras, metade dos professores são doutores (53%), 30%, mestres e quase 5%, livre-docentes, a maior parte não-contratados por hora aula dada, mas por períodos de tempo -integral (40 horas semanais) ou parciais.
"Significa que, além da aula, o professor tem tempo para pesquisa, para preparar aulas e orientar alunos", disse Véras, que assumiu em 2004, dentro de um histórico de crise financeira pela qual passa a PUC.
Neste ano, segundo a reitora, a universidade conseguiu "sair do vermelho" e deve até fechar o ano em superávit.
A PUC abriga 46 cursos de graduação, 26 de pós e outros 300 de diversas especializações, reunindo 36.400 alunos.
A UniABC de Santo André, classificada em último lugar entre todas as universidades paulistas, não se manifestou.




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7 de set. de 2008

Brasil sil sil sil

Candidatos cariocas são suspeitos de dar cachaça a eleitores
Retirado do Yahoo notícias

Candidatos da cidade de Magé, na grande Rio, serão investigados a partir desta segunda-feira (8) por denúncias de tentativa de compra de voto e outros crimes eleitorais. De acordo com a promotora Paula de Castro Campanari, do Ministério Público Estadual, dez candidatos a vereador estariam oferecendo engradados de cerveja e garrafas de cachaça por votos nas zonas mais pobres das cidades cariocas.
Além dos vereadores, existem denuncias que a própria prefeita Núbia Cozzolino (PMDB) faria parte do esquema de distribuição de bebidas alcoólicas. A prefeita já responde por liderar uma quadrilha que desviou mais de 100 milhões dos cofres do município desde 2005.

Discos de Vinil

Para aqueles que costumam faltar às aulas do Cripa, e pretendem continuar faltando, já antecipo, aqui, uma das matérias que serão exibidas no telejornal que será produzido pelos alunos.

Ela foi realizada pela Paulinha, a Eli e a Gi. O toque androcêutico ficou por minha conta.

Mais um trabalho que é resultado da parceria Androceu & Gineceu.


6 de set. de 2008

TV ANDROCEU- COMUNICADO IMPORTANTE

Democratizar a comunicação. Responsabilidade social. Entretenimento. Esporte.
Quando o blog Androceu recebeu uma concessão para abrir seu canal de televisão online, estava lançado um grande desafio: fazer uma programação de 24 horas de alto nível, sem a preocupação de anunciantes chatos interferirem nela.
Esses são os programas que já estão disponíveis:

- Humor (cerca de 2 horas): o melhor de Beavis and Butt-head, Alborghetti, Pânico, Fudêncio, CQC...
- Esporte (cerca de 1 hora): vídeos dos principais jogadores de futebol, basquete e rúgbi do mundo, além de diversos highlights de jogos clássicos de futebol.
- Música (cerca de 1 hora): clipes dos Ramones, The Clash, The Smiths, The Cult...
- PUC( cerca de 20minutos): vídeos do JUCA, trabalhos nossos, TVPUC.


Convoco todos os membros desse blog a darem sugestões de novos programas e novos vídeos. Nossa meta é chegar a 24 horas de programação, além de divulgar material nosso (as matérias do Cripa seriam um bom começo).

Obrigado pela atenção.


Alan M.
Estagiário- TV Androceu

Lapa: Um bairro palmeirense


O interessante caderno especial DNA Paulistano da Folha de S.Paulo, que está fazendo uma radiografia dos bairros paulistanos, trouxe uma grande surpresa recente edição.
A região analisada foi a Zona Oeste. Além de confirmar alguns mitos bairristas como o grande número de ciclistas e praças públicas (ao contrário da zona leste), a reportagem revelou uma existe apenas um bairro em toda ZO onde palmeirenses superam as demais agremiações esportivas.
O mais incrível é que esse bairro não é Perdizes (maioria tricolor) ou Barra Funda (maioria alvinegra), mas sim a Mooca da zona oeste: a Lapa.
Devo admitir que num primeiro momento me surpreendi com o grande número de palmeirenses, afinal, depois dos santistas, palmeirense é o segundo bicho mais raro na fauna ludopédicas da paulicéia desvairada.
Porém, uma pessoa menos distraída que conheça as cercanias da Cerro Corá não se surpreenderia com o resultado. Fazendo uma conta rápida de cabeça eu contei que conheço uns 20 palmeirenses no bairro contra 3 são paulinos e só eu de corinthiano.
Movido pela curiosidade eu fiz um pequeno levantamento da história do bairro e descobri alguns dados interessantes como a perda de grande parte do território para a criação da Vila Madalena e Vila Leopoldina, que entre 1950 e 1960 era um grande pólo comercial e já teve um grande time de várzea nos idos de 1910, o União da Lapa (venceu o Corinthians em seu primeiro jogo oficial).
Outra informação que eu achei e que talvez explique o grande número de palmeirenses é a sub-divisão do bairro em dois: A Lapa de baixo, no norte do distrito, que sempre foi um bairro operário de descendentes italianos que trabalhavam para o Matarazzo ( e daí nasceriam os palmeirenses) e a Lapa, que foi planejada pela Cia.City que montou um conjunto residencial de alto padrão para a época. E agora vejo que as passeatas nas ruas do fim da fila palestrina que durava algumas centenas de dias não eram feitas perto de casa a toa.
Porém, desavenças esportivas de lado, a presença italiana, misturada com outros temperos (principalmente o húngaro e bávaro), fez do bairro um interessante mosaico cultural. E não é a toa que o melhor rodízio de pizza húngara que eu conheço fique algumas quadras da minha casa.

Um poema de Junqueira Freire (1832-1855)

Temor

(Hora de Delírio)


Não, não é louco. O espírito somente
É que quebrou-lhe um elo da matéria.
Pensa melhor que vós, pensa mais livre,
Aproxima-se mais à essência etérea.

Achou pequeno o cérebro que o tinha:
Suas idéias não cabiam nele;
Seu corpo é que lutou contra sua alma,
E nessa luta foi vencido aquele.

Foi uma repulsão de dois contrários;
Foi um duelo, na verdade insano:
Foi um choque de agentes poderosos:
Foi o divino a combater com o humano.

Agora está mais livre. Algum atilho
Soltou-se-lhe do nó da inteligência;
Quebrou-se o anel dessa prisão de carne,
Entrou agora em sua própria essência.

Agora é mais espírito que corpo:
Agora é mais um ente lá de cima;
É mais, é mais que um homem vão de barro:
É um anjo de Deus, que Deus anima.

Agora, sim - o espírito mais livre
Pode subir às regiões supernas:
Pode, ao descer, anunciar aos homens
As palavras de Deus, também eternas.

E vós, almas terrenas, que a matéria
Ou sufocou ou reduziu a pouco,
Não lhe entendeis, por isso, as frases santas,
E zombando o chamais, portanto: - um louco!

Não, não é louco. O espírito somente
É que quebrou-lhe um elo da matéria.
Pensa melhor que vós, pensa mais livre,
aproxima-se mais à essência etérea.

4 de set. de 2008

BLOG ANDROCEU SOFRE UM NOVO ATENTADO

Ou: "Cadê meu texto pô?"
Há alguns dias eu postei uma pequena notícia sobre a comemoração de um certo país oriental cuja delegação foi vitoriosa em determinada competição internacional.
Entro hoje no blog para uma checagem de rotina e descubro que o meu texto sumiu.
Conclusão: O BLOG ANDROCEU sofreu seu segundo ataque hacker na sua história. Com certeza estamos incomodando algum desocupado.
O texto será reposto. Peço desculpas as pessoas que tiveram seus comentários apagados.

1 de set. de 2008

No meu mundo ideal, sou eu mais o mercado

A discussão recente sobre a metodologia do curso de Teoria do Jornalismo suscitou-me algumas indagações, questionamentos incômodos acerca da natureza futura de jornalismo, como ofício, tarefa e modus operandi.

Até então, minha posição era inamovível e estive convicto da possibilidade e real necessidade da criação de uma nova teoria, até para que o jornalismo mantivesse alguma função social.

Jornalismo, para mim, só existe na democracia, como instrumento de emancipação e num espaço subversivo. Sim, jornalismo para mim é subversão. Subversão de tudo o que for consenso.

Mas, a meu ver, o jornalismo está em xeque, sob o risco de falir. E nós não caminhamos para uma nova teoria, e sim para a conversão numa outra atividade, que não a da essência jornalística, que é a informação – ainda que se pese o conceito de informação.

Eis que sua conversão se dará para o marketing e ela será de forma sutil, cooptando os jornalistas para as indolentes e condenáveis de tarefas da publicidade nua e crua.

Onde o espaço de debate é sufocado, o marketing se impõe de maneira natural, modulada, modulável.

Desabafo ininteligível
Eu não sei, mas não sei mesmo, se não sei, o que sei, se expliquei, o que não, o que me incomodou, o que me deu medo, e que estou tentando escrever da forma mais tosca possível, sem pontos, crases, circunlóquios, só para revelar alguns medos, quiçá coorporativos, mas eu não sei fazer aforismos, e queria ser jornalista para valer, e não de marketing eleitoral, fantoche iluminada pelo nome especial estampado no microfone.