29 de ago. de 2008

Mc Dia da Obesidade é amanhã!


Amanhã é o dia de fazer caridade para a rede Mcdonalds. Nada como engordar um pouco os clientes e obter lucros fabulosos em imagem. De quebra ajudam a aumentar os índices de obesidade. Para comemorar mais esta fábula do mundo fabril e febril, indico um ótimo game sobre o Mcdonalds: www.mcvideogame.com. O game é idealizado pelo grupo ativista Molleindustria.

28 de ago. de 2008

Cena de um divórcio

Pegou-o nos braços, e ele, que não era criança, foi o bebê mais adorável que podia existir naquela hora.

Depois, cobriu o seio que acabara de usar para amamentá-lo. E nunca mais voltou.

26 de ago. de 2008

Hoje cedo.

Hoje cedo, tomei meu rumo.
Sem açúcar e frio.
 
O rumo era de ontem, e fazia tempo que não virava coisa tão amarga num gole só.
 
 


Notícias direto do New York Times, gols do Lance, videocassetadas e muitos outros vídeos no MSN Videos! Confira já!

O motivo do bronze

Como todo brasileiro sabe (incluindo as bestas vadias que não sabem o que é um escanteio), o Brasil nunca conquistou uma medalha de ouro no futebol masculino. As esperanças do futebol Alegre (ou alguém acha que ganhar centenas de milhares de dólares por ano deixa alguém infeliz?) estavam depositados nele: Ronaldinho Gaúcho. Assim como Ronaldinho que renasceu em 2002, Ronaldinho Gaúcho (ou Dentuço) queria ser uma fênix e trazer o ouro de Pequim. Porém um outro 10 mostrou que a pegada era outra, ta ligado Mano. Mas quem foi ele? Riquelme da albiceleste hermana, Giovinco da Azzurra ou Isaac, o judeu mais negro da Nigéria?
Não. Nenhum deles conseguiu parar nosso gênio agora bife milanês (o meu mal passado, por favor). O, ou melhor, a responsável pelo baixo futebol de Ronaldinho se chama Johanna Almgren.

Quem?


Johanna Almgren. Camisa 10 da seleção sueca de futebol feminino. O número não foi a única atração entra ela e Ronaldinho Gaúcho. Segundo a ( bela) jogadora, o craque pediu sua mão em casamento na concentração das equipes em Shenyang.



A mocinha que nos tirou o ouro


De acordo com a armadora, ela pediu um autógrafo a Ronaldinho, que respondeu com um beijo em sua mão. Depois, o craque teria ligado para a jogadora e a convidado para ir no seu quarto.
- Alguém com o inglês ruim me ligou dizendo que o Ronaldinho estava me chamando para ir no seu quarto. Infelizmente, o Ronaldinho não falava inglês muito bem (lembra algum androceutico?). Eu também não falo bem espanhol e português. A conversa foi mais por sinais (imaginem outro androceutico tentando se comunicar com ela por sinais)
Em seguida, a jogadora revelou o pedido de casamento: “O intérprete disse que a Mônica... desculpem, o Ronaldinho perguntou se eu queria casar com ele. Fiquei chocada e respondi imediatamente que aceitaria somente se ele fizesse um tratamento nos dentes e no cabelo. Como ele se recusou eu dei um fora nele.

Ronaldinho ficou desolado. E no dia seguinte deu no que deu.

25 de ago. de 2008

Agra desenvolve loteamento em Sorocaba voltado ao público gay

Recentemente, foi inaugurado em Buenos Aires um hotel para o público GLS. São geralmente pessoas com poder aquisitivo elevado e sem filhos.
A tendência agora chegou ao interior paulista.







(Gazeta Mercantil - Amarilis Bertachini)



Seg, 25 Ago, 07h41

São Paulo, 25 de Agosto de 2008 - Em busca de um público ainda pouco atendido pelo mercado imobiliário e com alto poder aquisitivo, a Agra Loteadora lança esta semana um condomínio residencial dirigido ao público gay, o Season, na região de Sorocaba, interior do estado de São Paulo. O empreendimento terá 151 lotes de 1 mil a 1,2 mil m por um preço de R$ 95,00 o m - valor médio de R$ 100 mil por lote - e cada proprietário construirá sua própria casa.

O projeto direcionado aos clientes LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) - nova denominação para a antiga sigla GLBT - vai priorizar três conceitos principais: a oferta de serviços, as áreas de convívio social e o aproveitamento das belezas naturais do local. Entre os serviços, o condomínio contará com uma central de concièrge 24 horas, com sistema de pay per use, ou seja, serviços pagos, através da qual os moradores poderão fazer as mais diversas e exclusivas solicitações como personal trainer, camareira, serviço de lavanderia, pequenos reparos residenciais, pet care para cuidar de seus bichinhos de estimação, passeios de balão e até contratar um chefe de cozinha para um jantar mais sofisticado.

As áreas sociais vão abrigar dois clubes: o Living Club, planejado para atividades relaxantes, com uma sala de leitura, salão gourmet com horta anexa para os amantes da culinária poderem colher os temperos cultivados no local e espaço externo reservado para um ambiente ao ar livre com fogueira à noite; e o Club House, um lounge em estilo toscano que será erguido no canto oposto do terreno para não incomodar os que querem sossego e que concentrará as atividades mais agitadas como sala de fitness, bilhar, ofurô e piscina com borda infinita.

Para aproveitar as belezas naturais, além de muitas áreas verdes foi projetada uma clareira em meio à mata nativa preservada que será um Espaço Zen para meditação, contemplação e que poderá servir também para celebrações ecumênicas. Haverá ainda um lago e uma trilha ecológica para caminhada em meio à mata. O projeto paisagístico está sendo desenvolvido por Cláudio Mariutti e o projeto arquitetônico é assinado pelo arquiteto Rene Fernandes Filho.

Público exigente "É um público exigente e de bom gosto", afirma Arthur Matarazzo Braga, presidente da Agra Loteadora. Segundo Braga, a equipe da empresa que trabalha com inteligência de mercado identificou que o segmento GLBT não estava sendo atendido e o terreno de Sorocaba, que já fazia parte do estoque de terrenos da loteadora, mostrou-se ideal para esse empreendimento. "É um embrião que se der certo vai abrir um novo nicho de mercado", afirma ele, acrescentando que já foram feitas cerca de 25 reservas verbais por potenciais compradores. A área, de 300 mil m, fica a cerca de três quilômetros do início da cidade de Sorocaba e a aproximadamente uma hora de São Paulo pela rodovia Castelo Branco.

O investimento já feito no Season soma R$ 7 milhões (sem o valor do terreno) e o valor potencial de vendas está estimado em R$ 17 milhões. A Agra Loteadora é uma empresa de capital fechado - sócia da Agra Incorporadora, detentora de 55% da empresa loteadora - que atua nas áreas de planejamento, implantação e administração de empreendimentos urbanos, residenciais, comerciais e industriais. O loteamento será entregue com portarias de controle de entrada, vias de acesso, sistema de segurança e infra-estrutura básica como luz e água.

Todo o material de marketing e divulgação do Season é requintado e faz alusão ao mundo GLBT com chamadas como: "A liberdade de ser como você quiser" ou "Estação onde convivem todas as possibilidades". Os lotes serão comercializados pela Sotheby''s do Brasil, braço imobiliário da casa de leilões norte-americana Sotheby''s, que atua no segmento de alto padrão. O pagamento poderá ser parcelado em até 100 meses, com uma entrada de 20%, diretamente com a Agra. Para administrar o condomínio foi contratada a empresa Itambé.

Semelhança na Bahia Na opinião de André Fischer, diretor do grupo Mix Brasil e criador de um dos maiores portais do Brasil dirigidos ao público GLBT, esse tipo empreendimento deve despertar mais interesse no público mais velho, a exemplo do que já acontece nos Estados Unidos onde foram feitos alguns condomínios direcionados ao público gay da terceira idade. Os mais jovens, segundo ele, preferem abrir as opções ao invés de se fecharem em um condomínio , convivendo sempre com as mesmas pessoas. Para os mais velhos, que não formaram família, Fischer vê mais sentido na busca por conforto, apoio e suporte em comunidade.

Há cerca de dois anos, a Plena Empreendimentos e Participações lançou uma iniciativa semelhante na praia de Arembepe, na Bahia, o Aldeia de Saint Sebastien, um condomínio de casas com um, dois e três dormitórios, voltado para o público homossexual. Segundo Iranildo Machado, gerente da empresa, foram vendidas 40 das 68 unidades, sendo a metade para o público gay e o restante para heterossexuais e investidores. O preço de cada unidade varia de R$ 120 mil a R$ 200 mil.

Estímulo da CDHU A compra de imóveis por casais do mesmo sexo ganhou um novo estímulo, há cerca de um mês, com a decisão da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) do Estado de São Paulo, que reviu o conceito de família e passou a conceder financiamento imobiliário para casais homossexuais, ou melhor, para "uniões conjugais do mesmo sexo". Segundo comunicado da CDHU, "a mudança no conceito incorporado pela política habitacional do Estado é decorrência da dinâmica nas configurações familiares na sociedade atual". Para fundamentar a medida, a CDHU tomou como base os princípios da Dignidade e da Igualdade da Pessoa Humana, expressos na Constituição de 1988.

De acordo com Fischer, essa era uma reivindicação antiga dos casais homossexuais para regularizar a compra do imóvel desde o início em nome do casal e evitar futuros problemas de herança no caso de morte ou separação.

24 de ago. de 2008

Cena de bar

"Tira as mãos dela, cara!", ordenou o homem de chapéu.

"Tire você os olhos de cima dela!", contrariou o rapaz de óculos quebrados.

"Saiam os dois de perto dela, viu!", interveio um terceiro.

Naquela zona toda do bar, o clima era de marcação de território entre os três amigos. Enquanto a única fêmea do bando saía para o banheiro, na cabeça de cada um a bela colega era despida daqueles trajes moderninhos. Cada um tinha a convicção de que, no fim da noite, a levaria para aquele banheiro sujo dos fundos e a tomaria nos braços e a beijaria.

Demora. A competição deu lugar à preocupação comum. Ela não voltava do banheiro sujo.

"Eu vou lá ver", prontificou-se o homem de chapéu.

"Não. Deixa que eu vou...", disse educadamente o de óculos quebrados.

"Eu já ia pegar outra cerveja...eu vejo o que aconteceu", sugeriu o terceiro.

Era a vez mesmo do terceiro catar a próxima cerveja. Na volta, fez o prometido e passou no banheiro feminino. Voltou à mesa e estava mais gelado do que a garrafa que trazia na mão direita.

"E aí?", perguntaram os dois outros.

"Tá...Não, tá tudo bem. Ela tava na fila.", disse visivelmente deprimido.

Os outros dois perceberam a derrota no rosto do terceiro. Levantaram e foram checar. Ambos voltaram tão gelados quanto a cerveja que não traziam.

Na porta do banheiro sujo, o quarto competidor marcou seu território silenciosamente. A garota se enroscava, com fome, com uma outra, que também estava usando trajes moderninhos.

Os três permaneceram em silêncio, na mesa, olhando para os lados. As mãos do rapaz de óculos quebrados nunca mais tocaram a garota. Os olhos do homem de chapéu não olharam mais daquele jeito para a menina. E o terceiro do grupo nunca mais precisou pedir para que outros rapazes ficassem longe dela. Porque eles compreenderam, naquele instante, que a obediência de um não se deveu à autoridade do outro. A caça acabara lá no banheiro sujo, sem leões por perto.

22 de ago. de 2008

Rebeldia

vou aproveitar e também postar algo do meu trabalho - não da minha autoria, mas que apareceu na minha caixa de mensagens agora há pouco.

CI - Passeata - RBD

+ Fãs da banda mexicana Rebeldes realizam manifestação amanhã.

+ Os fãs da banda pretendem fazer uma passeata que vai ter início do vão do MASP e deve percorrer a Avenida Paulista a partir das três horas da tarde de amanhã.

+ Para participar da passeata, os fãs estão pedindo um quilo de alimento e cinco reais, que serão revertidos para instituições de caridade.

+ O protesto, que espera receber DOIS MIL participantes, é contra o fim da banda, anunciado na última sexta-feira.

+ A estudante Bárbara Moreira, uma das fãs do RBD que vai participar da manifestação, disse que uma das coisas que aprendeu com a banda foi "nunca deixar de lutar", e por isso apóia o protesto.



se alguém quiser se filiar ao fã-clube, eu tenho o telefone das mocinhas.

21 de ago. de 2008

FW: Jornalismo de Rascunho

Desde que comecei a trabalhar no ramo do jornalismo, percebi que, de fato, o jornalista é um contador de histórias. Parecido com aqueles velhos nomes da anedota clássica, como Ari Toledo, o jornalista precisa apenas que a coisa aconteça para que ele recorra ao seu vasto repertório de notas, notas cobertas, off's, etc. Ao piadista se dá uma palavra: sogra, por exemplo. E pronto; ele, no caso o brilhante Ari Toledo (mestre em arquivamento de piadas), vai lá e lança umas boas sobre sobra. O mesmo acontece com os repentistas e aqueles caras que fazem batalhas de rap. Nem tudo que reluz é improviso! Há sempre por trás um repertório de apoio, um modelo.

Não falo aqui do uso do improviso no jornalismo, ou da simples consideração do acaso, mas de como a linguagem, o discurso em si, é uma questão muitas vezes sonegada pelos jornalistas.

Sendo assim, a partir de hoje, começarei a publicar o meu rascunho. Como assim?
Durante o trabalho, percebi que os fatos mudam, mas, ao mesmo tempo, são os mesmos, do ponto de vista jornalístico. Um avião que cai, uma bomba que explode, um atropelamento que acontece... O texto já está pronto, sendo o fato real apenas uma atualização desse texto. As palavras já são conhecidas, assim como o são as rimas dos repentistas.
Quando vou escrever uma nota para o jornal, olho para os dados que coloquei no meu rascunho, uma ou mais folhas em branco, e vejo que a notícia estará pronta assim que eu fizer a atualização. Monto a história que, na verdade, é tão sólida e previsível quanto uma velha piada sobre loira ou papagaio...

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Hoje, consta no rascunho:

(aviso que transcrevo aqui literalmente o que foi escrito)

[ .atualizar: ver se ainda há gente em estado grave, etc...
. 32 pessoas. 14 mortos. 18 internados.
.belo horizonte, enterro trabalhadores.
.apreensão animais.
dano do circo?
.ordem dos animais: girafas, camelos, zebras e pôneis.
.entre Rio Brilhante e Nova Alvorada do Sul.
.falta 1 gol do São Paulo
.37 e 40! ]

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20 de ago. de 2008

Faz falta

Faz tempo que não chove uma tempestade de pregos daquelas em meus sonhos!

Conheça já o Windows Live Spaces, o site de relacionamentos do Messenger! Crie já o seu!

19 de ago. de 2008

Não era pra menos

O que começa errado só pode acabar errado”, defende minha mãe em mais uma de suas teses matriarcais – ela diz, inclusive, ter uma bola de cristal. Hoje pude crer que minha mãe está certa, pois a seleção brasileira de futebol terminou sua participação nas Olimpíadas com um melancólico três a zero frente à sempre rival Argentina.

A começar pela escola do treinador, tudo começou errado. E deu errado, como preconizava minha mãe. Ricardo Teixeira, há muito no comando da CBF, apostou na fórmula alemã que legou o terceiro lugar na Copa de 2006. Mas Klismam e o então auxiliar, hoje treinador, Joaquim Low não são comparáveis a Dunga. E a Alemanha não é comparável ao Brasil. Ora, pois. Dunga nunca foi treinador.

Mesmo a preparação para Pequim foi um fracasso. Aliás, nem houve preparação. Cingapura, Vietnã e um pitoresco combinado do Rio de Janeiro (de terceiro escalão, leia-se) parecem factóides para tapear o torcedor. Em muito, tais ilusões (Vai lá Brasil! O sonho do ouro e efemérides semelhantes) foram reverberadas pela turma do Jardim Botânico e seu sempre caricato porta-voz Galvão Bueno.

Se as patriotadas da imprensa brasileira tivessem o mínimo de prudência, os torcedores não estariam mais uma vez desolados. Não bastasse 2006, ano em que o Jornal Nacional desrespeitou o torcedor, e os amantes do futebol, com suas divertidas entrevistas com jogadores pelas madrugadas, não se disse uma linha sobre o despreparo do treinador e a falta de treinamentos e amistosos relevantes.

Ah, se a imprensa ouvisse minha mãe! O que começa errado só pode acabar errado. Cobertura ufanista só pode terminar errado. E agora, Ricardo? Não quer passear? Leva o Dunga com você! O futebol brasileiro agradece.
Em tempo.
Chamada de capa do Lancenet: “Dunga admite: ‘O momento da seleção é delicado’”. Demorou!

Crédito da foto: (© Alexandre Battibugli); site da Placar.

Crianças britânicas serão multadas por jogar bola na rua

O Alborghetti teria orgulho....




19/08/2008 - 16h00
da Folha Online

Crianças de vilarejos no condado de Nottinghamshire, na Inglaterra, receberão multas de até R$ 300 se forem pegas jogando futebol na rua. As autoridades da administração regional de Newark e Sherwood dizem que estão dando um aperto em jovens que "aborrecem" moradores.

Os oficiais dizem ter identificado duas áreas --a rua Highfield, no vilarejo de Clipstone, e The Brambles, no vilarejo de Walesby-- onde os jogos de bola nas ruas estariam "perturbando a ordem". "Recebi várias reclamações de moradores que se sentem intimidados e ameaçados pelo comportamento de alguns jovens que jogam bola perto de suas casas", disse a coordenadora para comportamento anti-social na região, Lynn Pallett.

"Alguns moradores sentem que a linguagem ofensiva, a invasão de propriedade e os danos aos jardins foram longe demais e pediram providências". "A administração regional e a polícia vão considerar processos em circunstâncias extremas, onde advertências sobre comportamento futuro forem ignoradas", acrescentou.

Mas um morador disse que a multa é "maluca". "Crianças jogando na rua não me perturbam um nada. Tenho 77 anos e, se pudesse, eu jogaria na rua", disse Barry Heath. Outra residente, Margaret Gayson, disse que a idéia "parece ridícula".

14 de ago. de 2008

Jornalismo: eleição e futurologia

Ou como as pautas podem seguir a mesma mediocridade.

Acabo de ler um artigo* de Luiz Eduardo Magalhães, editor de política do DCI e, ao mesmo tempo, membro do conselho editorial do jornal Brasil de Fato.

O texto, por sinal, é muito bom – e óbvio. Magalhães traça um perfil das eleições presidenciais de 2010. Trabalha em cima de três hipóteses, ambas ancoradas na atual situação econômica mundial. No primeiro cenário – e não quero pensar que cenário é teatro - os países emergentes, como o nosso arguto Brasil, serão afetados pela crise do sub-prime e efemérides á semelhança dos modelos econômicos. Numa crise como essa, o presidente Lula “não moveria uma palha para mudar a legislação e disputar um eventual terceiro mandato” – e a possibilidade de Lula nunca ter pensado em terceiro mandato? Tentaria fazer seu sucessor, rezando para que a crise não deixe má impressão de seu governo.

Outra hipótese é a de a crise descolar dos emergentes. Neste caso, eu paro por aqui – me recuso a mais paráfrases. O artigo é bom – e óbvio, ou seja, não é a primeira vez que fazem prognósticos para 2010. Mas que importância tudo isso tem?

O jornalismo, ao dar exclusividade à eleição de 2010, transforma-se numa ficção com aparência de verdade. Conforma-se, e desloca sua função, passando a atuar como elemento de futurologia. Indica os cenários pomposos, demonstra sua erudição e capacidade óbvia de ver o que está posto. Parece ser sério. As previsões do jornalismo são previsíveis. Não foge. Não pede mais. Nosso jornalismo torna a eleição uma vedete. Esquece que, ao analisar demais, não proporá novas pautas e, finalmente, as previsões se consolidarão. E se consolidarão porque o jornalismo não serviu de espaço de debates.

O consenso entre os analistas de política faz das coisas sempre assim, ruins, desiguais. Depois, é fácil dizer “eu acertei”. Claro, você nunca permitiu outra pauta, outro jornalismo. Que diabos!

* http://www.correiocidadania.com.br/content/view/2181/49/

10 de ago. de 2008

Uma decisão

Voltando para casa, decidiu que, assim que chegasse, iria correndo para seu quarto e lá ficaria trancado por um bom tempo.
_ Uma semana ou mais! - falava para si mesmo.
A madrugada lhe exigia uma aventura. O frio impedia qualquer ato de revolta. E tudo o que bebera desde tarde não era suficiente para se fazer calar os gritos que o atormentavam. Não conseguia entender os motivos de sua paralisia diante dos fatos e repetia tropeçando nos buracos:
_ Mas simplesmente as coisas são assim! Tudo caminha para isso! Então, por que nada acontece assim?
O primeiro encontro, os olhares, as descobertas. Rir daquilo que não tem graça. Era isso! Sentia falta de tudo o que acompanha um casal, ou seja, das coisas efêmeras e passageiras, bobas e superficiais, mas que, regidas pelo amor, tornam-se marcantes. Seus olhos haviam se acostumado com as cores das paredes daquela casa que visitava toda semana. Seus ouvidos não se importavam com as obras ao lado. Não precisava abrir o jornal para se sentir no mundo.
_ Quando se perde o rumo, nem mesmo o caminho de que se tanto precisa é importante.
Depende. Primeiro se perguntou: quero voltar mesmo para casa? Depois, optou pela saída: quero a liberdade de não poder sofrer jamais!
Uma semana no quarto. Ou algo melhor? Dispensar aquela madrugada? Como quem o dispensara havia pouco tempo? Não! Nunca!
O céu estava tornando-se vinho, quando, lá de cima, ele se atirou. Antes que passasse mal, novamente, e vomitasse tudo.
Sujeira por sujeira, melhor fazer aquela que nos livra de uma próxima atitude igualmente nojenta.

Representando a Nação

Eis aí, coleguinhas, um legítimo exemplar de um espécime mui comun em nossas terras: o jeca.

8 de ago. de 2008

TV ANDROCEU

O Blog Androceu está quebrando barreiras.
A idéia que começou com uma simples reunião de amigos em 2006 resultou numa das maiores sensações da internet brasileira: um espaço online democrático e divertido.
Já atuamos na mídia impressa, com o lançamento em 2007 da Revista Androceu (procuramos patrocínio para publicar mais números dessa publicação).
E agora, no segundo semestre de 2008, está no ar a TV Androceu:

http://www.mogulus.com/androceu


Será um canal de variedades. A programação inicial já está com quase 2 horas. Já temos três principais programas: humor, música e esportes. E esse é só o início....
Todos os membros do Androceu estão convidados a dar sugestões, incluir novos vídeos, etc.

Em obras

Não. O Androceu não acabou, entrou de férias ou qualquer coisa que o valha. Estamos em obras e trabalhando em dois projetos que serão bem legais se saírem do papel e virarem realidade.
E já que estamos fazendo uma reforma completa, não custa perguntar a quem interessa agradar, você nosso leitor que com tanta coisa para fazer na vida gasta preciosos momentos visitando essa humildade casa virtual. O que você colocaria ou tiraria no Androceu?