30 de nov. de 2010

Arrependa-me mucho... ou não


Não fui no show do Paul McCartney. É claro que eu gosto das músicas do Beatles e ver um dos integrantes da possivelmente maior banda de todos os tempos seria um tipo de evento/experiência única na vida. Apesar de tudo, isso não foi o suficiente para me motivar a ir até o Morumbi uns dois finais de semana atrás (bem, isso e minha conta bancária).


29 de nov. de 2010

Tudo bem in the rain?

Estádio do Morumbi, 22 de novembro de 2010
Up And Coming Tour


Os Beatles são praticamente uma unanimidade musical e, naquela segunda-feira chuvosa, fui uma fã até maior do que imaginava ser.

14 de nov. de 2010

Um dia histórico

13 de Novembro de 2010. Para muitos, apenas um dia comum, um sábado como qualquer outro. Para outros, um sábado futebolístico ordinário, com o Corinthians mais uma vez sendo dono da principal polêmica do dia. Contudo, para um seleto grupo, 13 de Novembro de 2010 terá o sabor natalino fora de época. Um Natal ao som de Axé, acarajé, cerveja e tudo o que só a Bahia tem a oferecer.


11 de nov. de 2010

Façamos reportagem, apenas

Tenho de volta a obra-prima "O Segredo de Joe Gould", de Joseph Mitchell, que marcou a grande reportagem norte-americana sem, para isso, necessitar de celebridades ou grandes nomes da época como fontes.

Como disse João Moreira Salles, no prefácio da edição da Companhia das Letras, a cada texto de Mitchell, uma árvore vem abaixo - fazendo alusão ao pica-pau que pode derrubar uma árvore. Explico. Ninguém tem paciência suficiente para ver um pica-pau bicar uma árvore durante mais de duas horas, até que ele consiga derrubá-la. Mas o jornalista do New York Times tinha.

No caminho de volta para casa, hoje, com o livro em mãos (havia emprestado há mais de seis meses), concluí que a fonte de Mitchell, o velho Gould, era a mais difícil. Não porque não possuisse assessoria de imprensa, ou escritório, ou cargo importante. Mas talvez porque era a pessoa desisnstitucionalizada, livre e, portanto, atraente para o jornalista.

Como medir os méritos de uma reportagem? Vamos verificar se ela derrubou um presidente, ou um senador? Se ela atingiu o objetivo de prestar um serviço? Se ela salvou vidas, alertando de algum perigo qualquer? Trouxe conhecimento erudito, educou, esclareceu?

O fato é que ler Mitchell, sua reportagem mesmo, em nada atinge esse checklist. Não derruba governo, não educa, não presta serviço, nem sequer traz previsão do tempo ou resultado da última rodada do campeonato.

Qual a função? Não digo do jornalismo, mas desse tipo específico de matéria, que relata, conta, revela.

Creio que simplesmente - e já é muito - ser peça artistica. E política.
Mitchell não está apenas contando o que o Outro faz - o ser bizarro que é Gould -, mas, além dessa fronteira, está fazendo algo objetivo - produzindo um produto, uma obra, um discurso, uma coisa que não é mera reprodução de conhecimento, mas conhecimento em si.

A peça (e falo aqui em peça, no sentido literal mesmo, como parte de algo que se destaca e se torna coisa autônoma) de Mitchell, seu texto, é a novidade; é ele o trabalho final. E é este o serviço que presta - semelhante ao que nutre o mundo plástico.

Pouco se comenta da plasticidade do texto jornalístico, coisa até ridicularizada nas grandes redações.

Quase entrando na estação de metro, ainda hoje, encontrei o nosso Gould, sobre o qual já escrevi aqui. Seu Verdi. Esse senhor não produz indicadores econômicos, não é autoridade em nada, não é fonte pra ninguém, a não ser para ele mesmo. Para o jornalismo, é desinteressante, pois é uma figura raza, desimportante.

Talvez, a função da reportagem seja subverter esse pensamento que contamina. E parte do remédio pode ser extraído de Mitchell.

3 de nov. de 2010

PODCAST ESPECIAL: DILMA ELEITA

ou "Como Jornalista não sabe de merda nenhuma"

Parem as máquinas! O Podcast do Androceu está de volta do mundo dos mortos para o delírio dos masoquistas visuais, nossos maiores ouvintes. Neste breve drops, relembre de um pequeno trecho do épico programa feito numa manhã de 2009, onde quatro aspirantes a melhor profissão do mundo sentaram para conversar sobre o Dia Internacional da Mulher e durante o bate-papo, a questão de Dilma Rousseff se tornar a primeira mulher eleita presidente do país foi levantada...
Clique aí embaixo e ouça, quase um ano e meio depois, qual dos quatro quebrou a cara mais feio, qual deveria ter desistido de produzir programas de áudio e qual membro dessa estimada equipe tem parentesco com o mais famoso caçador nordestino....

2 de nov. de 2010

Eleito há quase um mês, Fischer pena para montar governo


Agência Andropress – Comunicação é a nossa cerveja

Lentidão. Essa pode ser a palavra que resume o governo de Max Fischer frente ao BLOG ANDROCEU, até este momento. Conhecido por sua alta participação nos governos anteriores, o candidato do PCV (Partido dos Corinthianos Vadios), foi visto pouquíssimas vezes em seu gabinete, está tendo grandes dificuldades em montar o seu governo.