15 de set. de 2008

A espera

Não acredite nas despedidas que prometam reencontros.
São tão falsas quanto a saudade.
 
Não duvidará de que haverá um retorno, entretanto.
Pois de fato haverá. E será leviano.
E durará o mesmo tempo que uma gota d'água precisa para pingar e sumir no oceano.
 
Chorará? Quem sabe? Se isso ocorrer
Será uma bela encenação. Tanta ficção!
Dirá que não aguenta e que é insuportável o sofrer
Mas se acalmará logo, diante da falsa comoção
 
Longe, bem longe ficará
Construirá outra vida, uma vida de pedra
Saberá muito pouco do que acontecerá
E aos poucos se acostumará com a eterna espera.
 
 
 
 
 
 


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Um comentário:

Zine Qua Non disse...

Esperar não é ruim, é péssimo. Sou daquelas que acredita que saudade não faz bem algum, só traz mais tristeza para o coração que já não é feliz.
O negócio é não prometer reencontros e dizer simplesmente adeus, não tchau e nem até logo, adeus.
Pois ninguém sabe o amanhã!