27 de dez. de 2007

2007: Um ano para (quase) se esquecer.

Final de ano é tempo de presentes. Tempo de férias, de folga e lazer. Hora de pensar nos novos e velhos amores. Momento de passar tardes e tardes com as pessoas que você gosta conversando sobre as agradáveis futilidades da vida em vez das banalidades acadêmicas que pautam as discussões do resto do ano. E também é hora de “fechar para balanço” e pensar no ano que termina e começa outra vez...
A idéia desse texto surgiu depois de uma formatura. Um dos leitores irá me acusar de saudosismo, outro irá dizer que eu desisti de sonhar e o terceiro leitor irá procurar uma latinha de cerveja antes de continuar a ler.
Foram tantos fatos. O maior acidente aéreo da história do Brasil deixou mais de duzentos corpos estendidos no chão. Marta Suplicy mandou o povo brasileiro relaxar e gozar. Tropa de Elite é o filme do ano e Capitão Nascimento se tornou ídolo da nação do eterno futuro. Pizzas e pizzas no Congresso e a população continuou a morrer de fome nos sertões tupinanquins.
O ano sem Schumacher, o ano de Hamilton, de Raikkonen, do surgimento de Vettel, da contratação de Nelsinho e mais pizzas na F-1. O Pan veio e foi e o carioca sentiu falta da segurança que teve por um mês “para americano ver”. Medalhas e mais medalhas pesaram nos pescoços canarinhos para a Glória do Esporte e dopings e mais dopings para desonraram o mesmo Esporte.
O São Paulo ganhou mais um Brasileiro. O Santos, até tentou, mas caiu na semifinal da gloriosa e ingrata Libertadores. O Palmeiras amargou mais um ano na fila e para o desespero da metade da nação e alegria da outra metade, o Corinthians foi rebaixado no Brasileiro.
Mas fatos como estes podem ser encontrados em qualquer retrospectiva barata. Sobra apenas fazer uma retrospectiva do pequeno universo puquiano que este blog faz parte.
Fazer toda a retrospectiva seria chato e cansativo. Mas pensando sobre o que escrever que a ficha caiu. 2 anos já se foram. Faltam apenas 4 semestres para a formatura (5 ou 6 para alguns). Parece que foi ontem que “escalei” pela primeira vez a João Ramalho e descobri que a Comfil não era bem o prédio grande e sim o “Singapura” da PUC. O trote, os primeiros amigos, as tardes nos bares e os primórdios do Androceu, que viria a ganhar corpo mais tarde. Faro e seus mil comentários e textos. Rachel e suas delegacias de polícia, os gritos de “Fora Maura” e os funks da greve. E para fechar o semestre como chave de ouro veio o que se tornaria um marco na vida da nata do curso: O JUCA.
O Brasil não ganhou a Copa. Mas os almoços e churrascos organizados como desculpa para ver o jogo valeram (e muito) a pena. E o tempo vai passando. E como não esquecer do imortal trabalho sobre Futurismo?
Quanto tempo se passou. E isso apenas em seis meses. E parece que foi ontem tudo isso.
O tempo foi passando. Amores feitos e desfeitos. A turma de bar foi sumindo aos poucos. Guerras de e-mails travadas, algo adventício ontem, hoje e amanhã. Trabalhos, trabalhos, provas, provas e quando tudo isso não parecia ter fim demos conta que as férias, algo que parecia tão longe e irreal, se tornaram reais. Dois meses depois era o começo de um novo ano. 2006 até que havia sido um bom ano. A dúvida era o que o Destino, esse senhor que adora pregar peças, iria aprontar em 2007.
São frases soltas (e talvez sem sentido), eu sei, mas é a melhor maneira que eu encontrei para resumir o ano puquiano de 2007.
Encontros e desencontros. Traição, perdão e remorso. JUCA veio e foi. Positivo para alguns, ressaca e reprovação para outros e uma semana de hospital para os perdidos. Teatros, festas, bares e Caribes. Ataques contra o patrimônio intelectual e pessoal. Justiça feita em alguns casos e a espera em outros. A troca da vadiagem pelo estágio. Novos rostos, amigos e paixões.
De resto sobram as coisas pessoais. Coração partido com razão e sem razão. Lágrimas de alegria e tristeza. Vitórias na pura Raça Puc e derrotas que deixaram marcas infindáveis. Mas tudo isso são ninharias perto do que outros sofreram calados durante todo o ano.
Somando umas coisas com as outras, qualquer leitor desatento achará que o saldo anual acabou sendo negativo. E pensará certo se nada mudar, mas a lavoura ainda pode ser salva nessas últimas horas e as atitudes tomadas aos 48 do segundo tempo ainda podem render bons frutos e salvar a plantação.

E o ano termina. E começa outra vez.

Que 2008 seja melhor que 2007 e pior que 2009.

Amém.

2 comentários:

Anônimo disse...

Feliz ano novo para toda a galera do ANDROCEU

Anônimo disse...

Gente, atenção! Festa de Ano Novo no Caribe, amanhã à 1h00.