22 de abr. de 2008

Nada que um terremoto não resolva

O tremor ocorrido há pouco dá claras evidências de seu impacto, pelo menos na mídia: tremeu, tremeu e tremeu até conseguir tirar de lugar os holofotes da imprensa que já estavam, exaustivamente, queimando a cobertura do caso Isabella.

Se até o início da noite, os jornais - Internet e TV, principalmente - amontoavam fato em cima de fato, depoimento em cima de depoimento, besteira em cima de besteira sobre o caso da menina, tentando construir um enorme edifício "da verdade", nada que um abalo provocado pelas placas tectônicas não consiga destruir e se tornar a notícia do momento.

Pelo menos por alguns minutos.

3 comentários:

João Paulo Caldeira disse...

imagina só se fosse um tsunami....

Anônimo disse...

Bom, não que faça diferença...depois do tsunami de Isabella o tsunami de terremoto e por aí vai. Queria inventar um tsunami novo, mas odeio essa vida de estagiário...nunca me dão crédito por porra nenhuma.

Zine Qua Non disse...

Não que tenha sido uma coisa boa, mas também não foi tão ruim assim, mas esse terremotinho veio em boa hora. Por alguns minutos as rádios e as tvs só falaram sobre isso, e depois de semanas as manchetes foram outras. Tão sensacionalistas quanto, mas outras.
Continuo com a impressão de que as coisas boas do jornalismo são raras, muito mais que pérolas.
E põe valor nessas aberrações...