19 de set. de 2007
está tudo bem
E a gente vai seguindo...Porque tem que continuar, certo? Mas vou expondo minhas pirações, na forma de texto, pois de outras formas seria muito menos fácil. E porque assim é a única forma de me certificar que ainda vivo. Talvez apenas na minha mente. Meu espaço agora é outro; não é meu corpo. Meu tempo não é aquele que contam por aí; precisa ser descompassado, não pode ser o tempo todo o tempo de todos. Meu medo é que não me encontrem mais; e se ficarmos cada um no seu mundo, na sua mente? O que será, então? Ora, se estamos doentes, não há mal maior que este vírus possa fazer do que já faz agora. E não sei quando é o agora. Sim, pois para me livrar de qualquer dor, só preciso me livrar de mim e de minhas amarras; de mim e de tudo o que se volta a mim. Se eu tiver consciência de que não consigo mais ser o que era, estarei bem assim e, mesmo doente, não lamentarei a impossibilidade de ser o que antes eu fora. Pois assim seguirei, e não importará o que virá pela frente, assim como não importa o que passou. Mas sei...Tenho consciência de que, e não sei como, consigo ser o mesmo. Todos esperam de mim uma linearidade. Uma passividade diante de minhas próprias tragédias! Como podem? Como posso? Se isso é força, faço louvor a minha fragilidade! Sempre! Porque não existe, e nunca existirá, sujeito forte algum que saiba medir e controlar sua força; o medo sim é forte, e pode nos surpreender, podendo, inclusive, vencer-nos pela sua ausência. Mas até aí, tudo bem. A gente vai seguindo...
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5 comentários:
Plagiando o Mário:
Mais um imperdível texto da série "Li e Não Entendi P*rra Nenhuma".
Ou sendo original:
"Escreve simples pô"
eu não sou simples, max...aliás...ninguém é...
ah, mas esse é um dos textos mais simples do Bruno...
Gostei mto do tom mais singelo.
Acho que todo mundo se sente assim (uns mais que outros, eu me incluo nessa)
ótimo textinho Bruno
obrigado, Gi! Alguém me entendeu nesse blog!!! heheh...ou melhor...entendeu que a idéia não é minha, mas de todos..
sim, entendem, sim!
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