A democracia é como uma tia. Necessária, indispensável, de conselhos inestimáveis. Às vezes, a tia nos abusa, e abusamos dela – não no sentido atrevido da palavra.
Acontece que uma tia cansa por seu discurso repetitivo, até que você não dá mais ouvido a ela. Assim, pede-se para que a tia renove o discurso.
Em situações extremas em que o modelo de discurso se esvai, as tias precisam ser revolucionárias, anárquicas, subversivas no discurso, para que seus sobrinhos vejam como ela é boa.
Senti isso ao ouvir os comentários sobre o podcast do Androceu.
A meu ver, cumprimos uma das funções do jornalismo, que é ser pilar da democracia, como eu mesmo disse em nosso programa gravado direto dos “porões da Comfil”.
A democracia resiste.
Frigir dos ovos
A comparação entre democracia e tias é forçosa, eu sei.
4 comentários:
O problema da democracia atualmente, pelo menos na minha opinião, é que ela teve que vestir tantas novas roupas para chamar a atenção de seus sobrinhos que não sabemos o que é essencia e o que é dispensável nela. E para aqueles que acreditam na democracia pura ao verem sua "musa" transvestida de anarquista, revolucionária e membra do C.A muitas vezes perguntam se o que eles acreditavam é ( ou era) o correto. Mas enfim, acho que rola até um podcast sobre isso...
O Androceu, apesar de todo esculacho, ainda cumpre com uma proposta jornalística quase séria.
Sumiu a foto, Mário?
Acredito na democracia sim, tá!
Essa tia gorda e que cozinha bem pra cacete!
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