Camarada é a palavra da vez. Companheiro, outrora utilizado no linguajar da esquerda, foi privatizado. Até aqui, divagações.
Eis que me chamaram de camarada. Numa discussão sobre educação, avaliei o PASUSP (Sistema de Avaliação Seriada da USP) como positivo, se aplicado como parte de um projeto de educação de longo prazo. Ao que um camarada comunista me espinafrou. Para ele, o vestibular deve ser extinto – e ele tem um tanto de razão, dado que o vestibular é um sistema de exclusão.
Contudo, o que aconteceria se excluíssemos o vestibular agora? O que aconteceria se expropriássemos todas as instituições de educação privada agora? Desconfio que não nos prepararmos para isso e podemos nos enfiar numa sociedade mais repressiva do que a atual – o que soa absurdo.
Na verdade, escrevo este texto para compartilhar meu desconforto com um tipo de argumento, algo como um autoritarismo de esquerda, que insiste em desqualificar qualquer iniciativa que não seja a revolução armada, bem como suas conseqüentes expropriações.
Eu não acredito. A sociedade deve se preparar. Parece-me que, se defendesse a preservação da Floresta Amazônica, eles não ligariam. Afinal, não proclamei a cartilha stalinista.
Ainda não respondi meu camarada – mas vou fazê-lo.
Desculpem o desabafo. Aguardo conselhos.
Eis que me chamaram de camarada. Numa discussão sobre educação, avaliei o PASUSP (Sistema de Avaliação Seriada da USP) como positivo, se aplicado como parte de um projeto de educação de longo prazo. Ao que um camarada comunista me espinafrou. Para ele, o vestibular deve ser extinto – e ele tem um tanto de razão, dado que o vestibular é um sistema de exclusão.
Contudo, o que aconteceria se excluíssemos o vestibular agora? O que aconteceria se expropriássemos todas as instituições de educação privada agora? Desconfio que não nos prepararmos para isso e podemos nos enfiar numa sociedade mais repressiva do que a atual – o que soa absurdo.
Na verdade, escrevo este texto para compartilhar meu desconforto com um tipo de argumento, algo como um autoritarismo de esquerda, que insiste em desqualificar qualquer iniciativa que não seja a revolução armada, bem como suas conseqüentes expropriações.
Eu não acredito. A sociedade deve se preparar. Parece-me que, se defendesse a preservação da Floresta Amazônica, eles não ligariam. Afinal, não proclamei a cartilha stalinista.
Ainda não respondi meu camarada – mas vou fazê-lo.
Desculpem o desabafo. Aguardo conselhos.
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