O interessante caderno especial DNA Paulistano da Folha de S.Paulo, que está fazendo uma radiografia dos bairros paulistanos, trouxe uma grande surpresa recente edição.
A região analisada foi a Zona Oeste. Além de confirmar alguns mitos bairristas como o grande número de ciclistas e praças públicas (ao contrário da zona leste), a reportagem revelou uma existe apenas um bairro em toda ZO onde palmeirenses superam as demais agremiações esportivas.
O mais incrível é que esse bairro não é Perdizes (maioria tricolor) ou Barra Funda (maioria alvinegra), mas sim a Mooca da zona oeste: a Lapa.
Devo admitir que num primeiro momento me surpreendi com o grande número de palmeirenses, afinal, depois dos santistas, palmeirense é o segundo bicho mais raro na fauna ludopédicas da paulicéia desvairada.
Porém, uma pessoa menos distraída que conheça as cercanias da Cerro Corá não se surpreenderia com o resultado. Fazendo uma conta rápida de cabeça eu contei que conheço uns 20 palmeirenses no bairro contra 3 são paulinos e só eu de corinthiano.
Movido pela curiosidade eu fiz um pequeno levantamento da história do bairro e descobri alguns dados interessantes como a perda de grande parte do território para a criação da Vila Madalena e Vila Leopoldina, que entre 1950 e 1960 era um grande pólo comercial e já teve um grande time de várzea nos idos de 1910, o União da Lapa (venceu o Corinthians em seu primeiro jogo oficial).
Outra informação que eu achei e que talvez explique o grande número de palmeirenses é a sub-divisão do bairro em dois: A Lapa de baixo, no norte do distrito, que sempre foi um bairro operário de descendentes italianos que trabalhavam para o Matarazzo ( e daí nasceriam os palmeirenses) e a Lapa, que foi planejada pela Cia.City que montou um conjunto residencial de alto padrão para a época. E agora vejo que as passeatas nas ruas do fim da fila palestrina que durava algumas centenas de dias não eram feitas perto de casa a toa.
Porém, desavenças esportivas de lado, a presença italiana, misturada com outros temperos (principalmente o húngaro e bávaro), fez do bairro um interessante mosaico cultural. E não é a toa que o melhor rodízio de pizza húngara que eu conheço fique algumas quadras da minha casa.
A região analisada foi a Zona Oeste. Além de confirmar alguns mitos bairristas como o grande número de ciclistas e praças públicas (ao contrário da zona leste), a reportagem revelou uma existe apenas um bairro em toda ZO onde palmeirenses superam as demais agremiações esportivas.
O mais incrível é que esse bairro não é Perdizes (maioria tricolor) ou Barra Funda (maioria alvinegra), mas sim a Mooca da zona oeste: a Lapa.
Devo admitir que num primeiro momento me surpreendi com o grande número de palmeirenses, afinal, depois dos santistas, palmeirense é o segundo bicho mais raro na fauna ludopédicas da paulicéia desvairada.
Porém, uma pessoa menos distraída que conheça as cercanias da Cerro Corá não se surpreenderia com o resultado. Fazendo uma conta rápida de cabeça eu contei que conheço uns 20 palmeirenses no bairro contra 3 são paulinos e só eu de corinthiano.
Movido pela curiosidade eu fiz um pequeno levantamento da história do bairro e descobri alguns dados interessantes como a perda de grande parte do território para a criação da Vila Madalena e Vila Leopoldina, que entre 1950 e 1960 era um grande pólo comercial e já teve um grande time de várzea nos idos de 1910, o União da Lapa (venceu o Corinthians em seu primeiro jogo oficial).
Outra informação que eu achei e que talvez explique o grande número de palmeirenses é a sub-divisão do bairro em dois: A Lapa de baixo, no norte do distrito, que sempre foi um bairro operário de descendentes italianos que trabalhavam para o Matarazzo ( e daí nasceriam os palmeirenses) e a Lapa, que foi planejada pela Cia.City que montou um conjunto residencial de alto padrão para a época. E agora vejo que as passeatas nas ruas do fim da fila palestrina que durava algumas centenas de dias não eram feitas perto de casa a toa.
Porém, desavenças esportivas de lado, a presença italiana, misturada com outros temperos (principalmente o húngaro e bávaro), fez do bairro um interessante mosaico cultural. E não é a toa que o melhor rodízio de pizza húngara que eu conheço fique algumas quadras da minha casa.
5 comentários:
Resumindo: os palmeirenses estão sumindo.
Logo mais eles serão superados até pelos santistas.
A Lapa é legal!
Mais ou menos isso.
Embora os santistas devam superar em breve os palmerenses em Perdizes. Até subsede do clube já existe no bairro.
Eu creio que a excassez de Palmeirenses na cidade de São Paulo,ocorre pelo fato de muitos imigrantes baianos vireem para cá,e a maioria dos baianos aqui residentes são corinthianos.A Lapa e a Moóca são bairros de descdentees de italianos,porisso palmeirenses são maioria nesses dois bairros.
Isso é MT relativo, as crianças mudam de time até uma certa idade, esses dados são de 2008 certo? Agora estamos em 2017 verdão ganhou MTS títulos importantes e cpm certeza ganhou + seguidores
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