Acabei de chegar para trabalhar. Mas não conseguia entrar na empresa, pois, mesmo após passar pela portaria, onde havia um segurança ainda novo em sua função, uma grande porta de aço, toda blindada e imponente, bloqueava o caminho que me levaria ao meu setor.
O segurança, que disse que era sua primeira vez lá, pegou um molho de chaves e subiu comigo até a grande porta, cercada por câmeras. Verificamos que ela não podia ser aberta por chaves: segundo um outro segurança, que foi acionado por nós via nextel, a porta só podia ser aberta se entrássemos em contato com a central de segurança que, de lá, acionaria um sistema automático de “destravamento”. Tudo por meio de "acionamentos" e "desativações", de acordo com ele. Nossa, que tecnologia!
Entramos em contato com a central. Dei alguns dados sobre mim. E eles confirmaram que a porta logo mais seria destrancada. Pensamos, eu e o novato segurança, que um computador acionaria o dispositivo da porta.
Mas enquanto esperávamos a tecnologia entrar em ação, estando nós ansiosamente colocados defronte à panóptica porta de metal (que além das câmeras possuía uma janelinha que, para quem está de fora é um espelho – estilo aquelas salas de interrogatório que vemos no cinema), eis que ouvimos um barulho de chaves, indicando que o sistema não era tão futurista assim. A porta abre. Uma moça dá “bom dia, desculpa pela demora”. Ela tira a chave da fechadura, a porta agora está fechada novamente. E agora estou trabalhando.
2 comentários:
Um recadinho para o Sr Fischer!
Max dá uma olhadinha....
Ass: Branco "Valdivia" Comparini
http://relogio.corinthiansnasegunda.com/
Pepê, já tirei a vela é demais!
É bem assim mesmo...
Hahaha...
Boa!
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