Desci do ônibus apressado. Eu, ao contrário, não tinha pressa alguma. E, como se me esperasse há séculos, ela me perguntou:
_ Você está bem?
Minha resposta (não sei qual foi o espanto dela):
_Apenas estou. E isso já é muito. Você ainda quer que, além de estar, eu me sinta bem ou mal? É demais.
E ela, olhando para o chão querendo ser flor medíocre:
_ Estar...Estar é um peso e tanto, né?!
Um comentário:
realmente estar, sempre estamos...um modo talvez indiferente de se falar que não está bem nem mal.
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