O endereço do Androceu mudou. Essa, porém, é apenas uma das mudanças que teremos no ano que vem. O Androceu cresceu e deixa o seu canto sossegado para trás para começar uma nova fase. Algo brilhantemente novo. Podem anotar e me cobrar depois. Eu garanto.
31 de dez. de 2010
Mudamos
O endereço do Androceu mudou. Essa, porém, é apenas uma das mudanças que teremos no ano que vem. O Androceu cresceu e deixa o seu canto sossegado para trás para começar uma nova fase. Algo brilhantemente novo. Podem anotar e me cobrar depois. Eu garanto.
Caixa Preta
25 de dez. de 2010
Natal 2.0
23 de dez. de 2010
19 de dez. de 2010
Dias desses, na ex-terra da garoa...
- Hey, isso é um assalto!
- Calma. Tá aqui a carteira e o celular.
- Tá me tirando ai prai? Passa a porra do guarda-chuva pra cá!
( "Conversa" escutada de orelha em um ônibus às 6h30 da tarde enquanto caia o mundo lá fora)
7 de dez. de 2010
TOP TOP ANDROCEUTV: OS 10 GOLS MAIS EMOCIONANTES DA HISTÓRIA
Muito mais do que mostrar grandes craques, esse especial procura valorizar os locutores esportivos que transformam o momento máximo do futebol em algo ainda mais incrível.
5 de dez. de 2010
Sobre os outros três
4 de dez. de 2010
Conspiração?
3 de dez. de 2010
Não são Beatles
2 de dez. de 2010
Paul McCartney: Show? Não, experiência de vida
De acordo com a diretoria do São Paulo, o estádio do Morumbi já conta com duas datas agendadas para receber os shows de Paul McCartney no Brasil. Mas enquanto o contrato não estiver assinado e o artista não divulgar a informação, eu não acredito – afinal, o São Paulo é aquele clube que não consegue confirmar nem o próprio técnico…
Se eu fosse você, porém, ia a uma mesquita na sexta, a uma sinagoga no sábado e à igreja no domingo. Reze para todos os deuses, independente do nome, para que a notícia seja confirmada de fato. Porque assistir a um show de Paul McCartney é mais do que apenas um espetáculo de entretenimento; é algo transcendental, como a religião.
Mais informações »
1 de dez. de 2010
Não fui ao show por que não quis. E não me arrependo disso.
30 de nov. de 2010
Arrependa-me mucho... ou não
29 de nov. de 2010
Tudo bem in the rain?
Os Beatles são praticamente uma unanimidade musical e, naquela segunda-feira chuvosa, fui uma fã até maior do que imaginava ser.
14 de nov. de 2010
Um dia histórico
11 de nov. de 2010
Façamos reportagem, apenas
Como disse João Moreira Salles, no prefácio da edição da Companhia das Letras, a cada texto de Mitchell, uma árvore vem abaixo - fazendo alusão ao pica-pau que pode derrubar uma árvore. Explico. Ninguém tem paciência suficiente para ver um pica-pau bicar uma árvore durante mais de duas horas, até que ele consiga derrubá-la. Mas o jornalista do New York Times tinha.
No caminho de volta para casa, hoje, com o livro em mãos (havia emprestado há mais de seis meses), concluí que a fonte de Mitchell, o velho Gould, era a mais difícil. Não porque não possuisse assessoria de imprensa, ou escritório, ou cargo importante. Mas talvez porque era a pessoa desisnstitucionalizada, livre e, portanto, atraente para o jornalista.
Como medir os méritos de uma reportagem? Vamos verificar se ela derrubou um presidente, ou um senador? Se ela atingiu o objetivo de prestar um serviço? Se ela salvou vidas, alertando de algum perigo qualquer? Trouxe conhecimento erudito, educou, esclareceu?
O fato é que ler Mitchell, sua reportagem mesmo, em nada atinge esse checklist. Não derruba governo, não educa, não presta serviço, nem sequer traz previsão do tempo ou resultado da última rodada do campeonato.
Qual a função? Não digo do jornalismo, mas desse tipo específico de matéria, que relata, conta, revela.
Creio que simplesmente - e já é muito - ser peça artistica. E política.
Mitchell não está apenas contando o que o Outro faz - o ser bizarro que é Gould -, mas, além dessa fronteira, está fazendo algo objetivo - produzindo um produto, uma obra, um discurso, uma coisa que não é mera reprodução de conhecimento, mas conhecimento em si.
A peça (e falo aqui em peça, no sentido literal mesmo, como parte de algo que se destaca e se torna coisa autônoma) de Mitchell, seu texto, é a novidade; é ele o trabalho final. E é este o serviço que presta - semelhante ao que nutre o mundo plástico.
Pouco se comenta da plasticidade do texto jornalístico, coisa até ridicularizada nas grandes redações.
Quase entrando na estação de metro, ainda hoje, encontrei o nosso Gould, sobre o qual já escrevi aqui. Seu Verdi. Esse senhor não produz indicadores econômicos, não é autoridade em nada, não é fonte pra ninguém, a não ser para ele mesmo. Para o jornalismo, é desinteressante, pois é uma figura raza, desimportante.
Talvez, a função da reportagem seja subverter esse pensamento que contamina. E parte do remédio pode ser extraído de Mitchell.
3 de nov. de 2010
PODCAST ESPECIAL: DILMA ELEITA
2 de nov. de 2010
Eleito há quase um mês, Fischer pena para montar governo
18 de out. de 2010
Momento retrô
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!
Oh! Que saudades que tenho do Esquadrão Relâmpago: CHANGEMAN!
8 de out. de 2010
TSEA decreta vitória de Max Fischer
Fischer foi o grande vitorioso na maior festa da democracia androcêutica já realizada. Com 51% dos votos válidos, venceu em primeiro turno.
22 de set. de 2010
Painel Androcêutico
A carta aberta de Max Fischer causou boa impressão. Um interlocutor do atual moderador, Luiz Henrique Mendes, revelou ao Painel a predileção de Luiz pelo candidato Fischer, tendo inclusive incentivado votos em Max, que cresceu nas pesquisas e pode ganhar o pleito já em primeiro turno. Se as eleições fossem hoje, Fischer teria 47% dos votos.
Para quem não sabe, Mendes operou nos bastidores pelo golpe em prol da candidatura Carlitos, impugnando a candidatura de João Paulo Caldeira sem motivos óbvios.
Segundo o mesmo interlocutor, Mendes teria ficado irritado com a algumas manifestações Carlitos, que revelou ter votado muitas vezes em Max Fischer.
Reações
De acordo com um assessor, João Paulo Caldeira reprovou o novo posicionamento de Luiz Mendes. Segundo Caldeira, Mendes teme perder influência na Empresa de Correios e Telégrafos do Androceu. Nas fileiras de Alan Mairasch, circulam boatos de que "Luiz é tão fisiológico quanto o PMDB".
19 de set. de 2010
Carta aberta aos revolucionários
Somos anarquistas. Nao acreditamos que ninguem seja chefe ou dono de outro alguem. Mas, como todos sabemos, anarquismo e um conceito puramente teórico e Enquanto não chegamos ao nosso “céu”, aonde ninguém e todos sao chefes, vamos nos virando com “lideres”.
Contudo, o que faz um moderador, o cargo disputado? No Antigo Androceu, moderador era o responsável por ter acesso ao código HTML do blog, algo que o Bruno acabou no seu primeiro mandato, liberando o codigo para todos. Atualmente o moderador eh o responsável por ver se o blog esta funcionando corretamente, ser o porta-voz da equipe quando necessário, juiz quando alguma discussão se torna mais ríspida e dar a palavra final antes de algum novo projeto ser iniciado.
Ate aqui, acho que não temos nenhuma novidade. A questão e o moderador nunca governou sozinho. Desde a época da primeira moderação, o moderador sempre contou com a ajuda de um ou dois membros do Blog para o auxiliar. Essas pessoas são chamadas de “Manager”.
Eu sou um Manager. Nao o melhor, mas com certeza nao acho que faco um trabalho ruim. Minha função extraoficial dentro do Blog Androceu, alem de escrever porcamente alguns textos, eh procurar soluções para novos projetos ou sugeri-los ao moderador antes de buscar soluções para implantá-los. Quase todo projeto saido da Maquina Androceu passou em algum momento pelos meus olhos antes de chegar no ar.
Porem, ao ser eleito como Moderador do Blog, eu teria que abrir mão dessa função que tanto gosto. Logicamente poderia acumular as duas funções,mas temo que sem o freio de um moderador competente o samba pode desandar. E todos sabemos como se chama uma pessoa como monopólio do poder: ditador.
Sei que as pessoas que votam em mim acreditam que eu poderia ser um bom moderador. E, sinceramente, fico muito feliz ao saber disso, mas para evitar que eu seja obrigado a abrir mão da função que eu tanto gosto, peco a voces, membros e cumplices da Revolução Androcêutica que escolham outro candidato.
Que São Cirilo, nosso padroeiro, abençoe a todos,
Vida longa a Revolução Androcêutica.
M.F
15 de set. de 2010
Max Fischer violou sigilo de tia do primo de Carlitos
Os documentos presentes no dossiê anti-Carlitos são todos públicos. Apesar disso, este escriba já enxerga motivos para impugnar a candidatura de Max Fischer.
Atualização das 15h34
Candidato caçoa de denúncia publicada por jornalista
O candidato Max Fischer, numa demonstraçao de que deseja instaurar o controle social da mídia, desqualificou a informação deste que vos fala. "To nem aí, no tem aí", afirmou Fischer.
O jornalista reafirma: Max usou dados públicos para montar um dossiê anti-Carlitos. Este dossiê contém informações sobre uma tia do primo de Carlitos.
31 de ago. de 2010
27 de ago. de 2010
Aviso aos incautos eleitores
19 de ago. de 2010
Decretada eleições gerais do Blog
Como moderador, e com a anuência de Sir Faz Mischer, vulgo "Teamgeist" do Androceu, convoco eleições gerais para moderador do Blog. Em breve, mais detalhes.
Partido da Procrastinação Brasileira
Brasileiros e brasileiras, apresentamos um partido novo, uma nova opção no espectro democrático androcêutico: o PPB (a gente até ia escrever o nome completo, mas é meio longo demais).
E a grande vantagem deste nosso novo partido é que você já sabe como ele vai atuar, ou melhor, o que ele vai fazer.
Nada.
Sim, nada. Não porque não temos capacidade, ou porque faltam recursos, ou até mesmo por interesses escusos, mas sim porque a gente achou melhor deixar para depois.
Numa primeira impressão, esse nada pode parecer ruim. Mas vamos deixar claro: é nada mesmo. Nada bom, nada ruim.
Nossa honestidade não é advinda do nosso caráter ou dos nossos princípios, mas simplesmente porque ser desonesto dá um trabalho danado.
Nepotismo? Pô, mas aquele sobrinho tá tão bem, tão sossegado. Se ele quiser, ele dá uma ligada. Caixa 2? Na segunda a gente começa. Superfaturamento de obras? Sério mesmo? Tem que ligar praquele monte de empreiteiras, porra, em novembro eu vejo isso aí. Comprar votos na periferia? Então, eu até ia fazer isso hoje, mas aí tinha um filme tão legal na TV, e aí, quando vi, já era quase cinco. E nesse tem muito trânsito, né? Nem compensa sair de casa.
Eventualmente começaremos uma obra aqui ou acolá. Começar, porque terminar são outros quinhentos. Cumprir prazos também. São quatro anos de mandato, a gente tem mesmo que se preocupar com isso agora?
Nossos chefes de campanha até pensaram em umas propostas, mas disseram que vão colocar no papel na semana que vem. Eles também listaram alguns ataques aos outros candidatos, mas ficaram jogando Farmville e Mafia Wars, e quando viram, já tava meio tarde, aí resolveram ir dormir e deixar pra depois.
PPB – um partido sincero, porque esse negócio de mentir é um troço muito trabalhoso.
PPB- um partido que vai te representar exatamente do jeito que você é.
18 de ago. de 2010
30 de jul. de 2010
Parabéns para você
20 de jul. de 2010
Lula e o show de calouros
O mais interessante, além de ver que as idéias de Lula, hoje, estão coerentes com as da época, é dar uma checada na bancada de entrevistadores - Wagner Montes, Flor, Condessa Giovanna (a Mama Brusqueta de hoje), Décio Pitinini, as aposentadas da platéia e, como não poderia faltar num programa de calouros dos anos 1980, Pedro de Lara. Bons vídeos para começarmos as campanhas eleitorais.
Confiram a parte 1:
E a parte 2:
13 de jul. de 2010
Improvável identificação
Todo mundo tem uma história de como começou a gostar de sua banda preferida e o que a levou a esse status. A primeira música que ouvi do Alice In Chains não foi Man In The Box. Mas It Ain’t Like That, em uma participação especial de Jerry Cantrell em um show do Nickelback. Uma década atrasada, é verdade. Mas foi a primeira banda que gostei por conta própria, sem ser dica de ninguém.
Fiquei absolutamente encantada com o guitarrista e, ao procurar informações, uma notícia triste: o vocalista Layne Staley havia falecido um ou dois anos antes e a banda estava parada.
Mas como nada disso nunca impediu nenhum roqueiro, dias depois estava na Galeria do Rock para comprar todos os CDs lançados até então: Facelift, SAP, Dirt, Jar Of Flies, Alice In Chains e Unplugged. O vendedor me contou que existiam projetos paralelos, mas decidi levar só aqueles, para ver se eu realmente gostava.
Comecei a curtir o som que tinha em mãos e que me deixava cada vez mais impressionada. A guitarra de Cantrell era a coisa mais bonita que já havia escutado e parecia que falava comigo. É até difícil explicar o que sinto ao ouvi-la. As músicas variam do country ao heavy metal e as letras são obscuras, mas de uma sensibilidade sem comparação.
Mais tarde, adquiri dois DVDs, o acústico e uma compilação de videoclipes. Minha admiração crescia tanto, que costumava assistir com a guitarra na mão, dublando tudo que o guitarrista fazia. Cheguei a pegar seu jeito enquanto aprendia a tocar as músicas. Ele se tornou minha maior influência.
Semanas depois, voltei à Galeria e comprei os solos de Cantrell: Boggey Depot e Degradation Trip, um álbum duplo, importado e caríssimo. O músico consegue ser cínico e forte em um momento e, logo em seguida, poético, com delicadeza na voz, de uma forma que só ele faz.
Ninguém poderia medir minha alegria ao ver a banda de volta em um show beneficente para as vítimas do tsunami. E, em 2009, saiu o tão esperado álbum novo, Black Gives Way To Blue, com William DuVall nos vocais. Ele não é Staley, mas chega perto: duas belas vozes, daquelas que não cansam nunca. Uma raridade. Eu poderia ouvi-los cantar o dia inteirinho.
Este novo CD volta às origens da banda, com um rock pesado e riffs impactantes, mas conta também com músicas que desaceleram e emocionam. A faixa-título é uma homenagem a Staley e conta com a participação de Elton John no piano, o que é uma coincidência maravilhosa. Foi dele o primeiro show de Staley e um dos primeiros CDs de Cantrell. Surpreendente obra prima, do começo ao fim.
É praticamente impossível para uma fã como eu destacar apenas algumas músicas entre tantas. Até porque, adoro todas, sem exceção. E seria fácil demais falar sem parar sobre a banda. Sei demais sobre todos os integrantes. Como sei que ouvir música é melhor do que ler sobre, fica aqui o incentivo para quem se identificar com a história.
DC recomenda que todos tenham uma banda preferida. E convida os roqueiros de plantão a também darem seus depoimentos sobre o dia de hoje.
12 de jul. de 2010
Gracias, España
Gracias, España. Gracias por vencer e dar um pouco de graça ao Mundial.
Em abril eu fiz um post com as previsões para a Copa ("Mundial é tudo igual", http://blogandroceu.blogspot.com/2010/04/mundial-e-tudo-igual.html). E fico feliz de ter errado quase tudo. Afinal, depois de 2006, quando tudo foi chato e previsível, 2010 trouxe algumas novidades, apesar da baixa média de gols.
PREVISÕES ERRADAS
- o vencedor será Brasil, Argentina, Itália ou Alemanha.
É primeira vez que temos uma final sem nenhum desses times
- Quem vai pipocar?
Espanha, México, Holanda, Portugal e Inglaterra.
O erro mais maravilhoso. Espanha e Holanda fizeram uma final inédita e histórica.
- A Costa do Marfim será o representante do continente que irá mais longe: quartas de final.
Os africanos decepcionaram em casa. Mas se trocarmos a Costa do Marfim por Gana, até que esse chute não foi tão errado.
- O Uruguai irá brigar bastante, mas não passará da fase grupos.
Outro erro maravilhoso. O Uruguai superou Brasil e Argentina...
PREVISÕES CORRETAS
- Inglaterra pipocou, França fracassou sem Zidane, a anfitriã África do Sul não passou da primeira fase, a Coreia do Norte ficou em último lugar, e o artilheiro da Copa fez 5 gols (no caso, os artilheiros).
Gracias, España. Gracias, polvo Paul.
GRACIAS, LARISSA RIQUELME!!!
8 de jul. de 2010
A Copa do Mundo da solidariedade
O torneio segue uma formula simples: cada pais manda um representante (normalmente uma ONG que já trabalha com a relação futebol/cidadania) depois de uma eliminatória nacional. Após isso, os 32 times são organizados em grupos e jogam entre si. Os dois melhores se classificam para a fase final e a partir dai e o tradicional playoff. Para conhecer mais sobre o torneio, veja aqui.
O Brasil esta representado pela EPROCAD. Para quem não e iniciado no terceiro setor, a EPROCAD e uma ONG no norte do pais que lutando contra a fome, pela igualdade entre sexos e diminuir a mortalidade infantil. O futebol, no caso, e a ferramenta utilizada para ensinar os jovens a trabalhar melhor em equipe por um bem maior.
O caso, porem, que chamou mais a atenção desse aprendiz de jornaleiro e o time Israelense/Palestino. O "The Peace Team", como e chamado, e o produto do projeto "Twinned Peace Football Schools" feito pela ONG palestina Al Quds Association for Democracy e o centro israelense The Peres Center for Peace.
Nessa parceria, o futebol e utilizado como pontapé inicial para uma serie de atividades visando uma educação para se formarem ativistas capazes de trazer a paz para a região. Para quem e ligado ao circuito undergraund esse projeto e mostrado rapidamente no documentário Promessas de um Novo Mundo. Enfim vale a pena entrar aqui e conhecer os outros projetos. Tem ate um time com um projeto semelhante na Bósnia liderado por uma ONG da Suécia!
7 de jul. de 2010
Boas Novas, irmãos
5 de jul. de 2010
Graças a Deus nos livramos dessas babaquices
A eliminação da seleção trouxe alguns pontos positivos. Há males que vem para o bem, diriam alguns colunistas, e pelo menos a gente se livra dessa coisa chamada dunguismo. Tentamos fazer um futebol só de resultados e perdemos, quem sabe voltamos a jogar bola como sempre, diriam outros. Tem alguns outros efeitos colaterais da eliminação que julgo que são até mais importantes que a coisa futebolística em si. Eis as babaquices que a gente se vê livre depois do fracasso em terras sulafricanas:
2 de jul. de 2010
COMBO
30 de jun. de 2010
Puta mundo injusto, meu
27 de jun. de 2010
Alemanha e Inglaterra, uma rivalidade de verdade
dizer que Brasil e Argentina é a maior rivalidade de todos os
tempos, universos e dimensões. Afinal os dois países se
enfrentaram em inúmeras batalhas bélicas, politicas e desportivas
nos últimos 100 anos (Vai Corinthians...). Not!
amado pela população londrina ( não existe ironia nessa frase)
tenta vender que a rivalidade apenas desportiva entre brazukas e
hermanos e a maior, melhor, mais bonita, cheirosa e bla bla bla de
todos os tempos e planetas, existem rivalidades mais fortes em outros
lugares do mundo.
e Alemanha. Não e preciso ser nenhum PIMBA da vida para saber que os
dois países foram atores principais de algumas das piores atividades
bélicas que assolaram a Europa através dos tempos; fora isso
britânicos e germânicos já foram rivais históricos em na politica
durante a época da “colonização” africana e se não bastasse
tudo isso, os dois povos são clássicos rivais em diversas
modalidades desportivas.
(manha no Brasil) uma nova pagina sera escrita nessa história de amor e odio (tipicos ingredientes de uma boa rivalidade), já
que os dois times se enfrentaram pelas oitavas de final da World Cup
2010 no Free State Stadium, em Bloemfontein.
English Team e o Die Mannschaft aconteceu em 10/05/1930, quando em
partida amistosa ingleses e germânicos empataram em 3 a 3 em Berlim.
Cinco anos depois os dois times voltavam a se enfrentar em Londres
com os ingleses colocando os jogadores rivais na roda: 3 a 0 fora o
show. A terceira partida e uma das mais significativas para os
amantes do binômio futebol/história: jogando fora de casa o English
Team bate a seleção alemã por 6-3 com um convidado pra la de
“especial” nos camarotes: Aldolf Hittler, que queria provar a
superioridade ariana diante dos “macacos da ilha” no ludopédio.
Não deu.
que ate 1968, ou seja, 38 anos da história do confronto, o English
Team não soube o que era ser derrotado. Nesse meio tempo a
Inglaterra conquistava a sua primeira Copa do Mundo batendo
justamente os germânicos no tempo extra.
mudaria completamente depois da magra vitoria por 1 a 0 alemã em
Hanôver. Nos 20 conflitos seguintes, o Die Mannschaft venceu 12,
empatou três e foi derrotada cinco. Destaque para as vitorias nas
Copas de 82 e 90 alem da Euro de 1996 quando derrotaram os ingleses
nos pênaltis em Wembley. Os ingleses se vingariam ao
derrotar os germânicos por 1 a 0 na Euro de 2000, disputada na
Bélgica.
confrontos, uma vitoria para cada lado. O curioso da situação e que
o ambos só times foram derrotados em casa. Inicialmente a Alemanha
venceu a Inglaterra por 2-1, em Londres, para depois ser batida pelo
mesmo placar em Berlim.
aquecimento do jogo, uma ultima curiosidade e uma propaganda feita por uma empresa de
celulares sul-africana muito antes do sorteio dos grupos que fala sobre essa rivalidade secular. A curiosidade e que o English Team, apesar de ser o "mandante" da partida pediu formalmente a FIFA para usar o seu segundo uniforme por serem as cores que vestia ao vencer a Copa de 1966. Devem ser atendidos.
England!!!
25 de jun. de 2010
Fuga feminina na música
Porém escolhi falar sobre um tema que gosto muito. Lenny Kravitz diria que a música salvou a vida dele. Eu posso dizer ela mudou e melhorou a minha. Portanto, este texto é muito mais um tributo a ela do que qualquer outra coisa.
Decidido isto, o mais difícil foi escolher sobre quem falar. Sobre os Beatles, a maior banda de todos os tempos? Alice In Chains, a minha preferida? Rush, o melhor power trio?
Depois de muito pensar, optei por colocar as mulheres em evidência. Afinal, é uma das primeiras postagens femininas do blog, então, por que não fazer essa pequena homenagem? Fora que, nada me impede de voltar aqui e falar sobre essas outras, certo?
Em agosto deste ano, será lançado aqui no Brasil um filme chamado The Runaways, biografia da banda norte-americana da década de 1970 que revolucionou o rock – pelo menos para as mulheres. O filme é baseado no livro Neon Angel, escrito pela vocalista do grupo, Cherie Currie, que hoje é – pasmem – escultora com motosserra.
Além dela, faziam parte da banda as guitarristas Lita Ford e Joan Jett, a minha preferida. Ela é considerada a 87ª melhor guitarrista pela Rolling Stone.
A banda durou apenas quatro anos, mas conseguiu impressionar. Eram cinco garotas adolescentes fazendo música de homens. Seu primeiro grande sucesso foi Cherry Bomb, cujo clipe levava os marmanjos à loucura: era novo, diferente e atraente ver meninas fazendo rock n’ roll.
A banda acabou por conta de diversas trocas de integrantes e desentendimentos nas preferências musicais, além de problemas externos, como a crítica. Mas esse não foi o fim delas. Algumas procuraram outras carreiras, outras ficaram com a música e tiveram seu sucesso. Você pode encontrar mais detalhes individuais na internet.
Meu destaque pessoal é Joan Jett, que foi a primeira mulher a fundar uma gravadora. Jett gravou seu primeiro álbum solo em 1980, que foi rejeitado por 23 gravadoras, até que ela abriu o selo Blackheart Records, junto com o compositor e produtor Kenny Laguna. É dela a versão mais conhecida de I Love Rock N’ Roll, além de outros fantásticos hits, como Do You Wanna Touch Me, I Hate Myself For Loving You, Bad Reputation, Everyday People, Little Lier, Fake Friends, Crimson And Clover, entre muitas outras.
O filme sobre a banda, já lançado nos Estados Unidos, ganhou grande repercussão por conta das atrizes que interpretam as musicistas. As estrelas da saga Twilight, Kristen Stewart e Dakota Fanning, são Jett e Currie, respectivamente. Elas foram inclusive treinadas pelas próprias e tiveram que aprender a cantar e tocar como as originais.
Os fãs esperam que a banda não vire modinha só por causa disso, mas seja um reconhecimento da importância destas garotas talentosas, que compunham e tocavam sem inibições. E que ainda hoje fazem música de qualidade, o que é um grande incentivo para quem gosta da verdadeira arte, seja você homem ou mulher.
DC é tímida com relação às críticas. Mas resolveu se arriscar depois de ser incentivada por João e Mario no último final de semana. Obrigada, meninos. Vem mais (e melhores) por aí... E ainda, recomenda os leitores a procurarem também outras roqueiras das antigas, como Suzi Quatro e Heart.
23 de jun. de 2010
As previsões da Copa
22 de jun. de 2010
England:I want to believe. Now!
18 de jun. de 2010
11 de jun. de 2010
Arriba, España!
10 de jun. de 2010
It's time to bet. Or not.
9 de jun. de 2010
Leveza, peso e Kundera
Mas talvez o “fardo” maior, aquele que determina aquilo que consideramos pesado na vida, seja a insistência que há, em cada um de nós, em realizarmos o eterno retorno. O mito segundo o qual um dia tudo o que vivemos poderá ser repetido. Kundera:
“Se a Revolução Francesa devesse repetir-se eternamente, a historiografia francesa se mostraria menos orgulhosa de Robespierre”.
Assim, aquilo que não mais voltará, não passa de palavra, memória, é registro; não causa mais medo: é leve. “As nuvens alaranjadas do crepúsculo douram todas as coisas com o encanto da nostalgia, inclusive a guilhotina”. Ora, ao entrar no âmbito do efêmero, as coisas parecem perder-se diante daquilo que realmente são; sequer uma guilhotina pode ser condenada.
Kundera:
“Não há muito tempo, eu mesmo fui dominado por este fato: parecia-me incrível, mas, folheando um livro sobre Hitler, fiquei emocionado diante de algumas de suas fotos; elas me lembravam o tempo de minha infância; eu a vivi durante a guerra; diversos membros de minha família foram mortos nos campos de concentração nazistas; mas o que era a morte deles diante dessa fotografia de Hitler que me lembrava um tempo passado de minha vida, um tempo que não voltaria mais?”.
Não é raro, lembramo-nos de situações desagradáveis do passado, pelas quais, não sabemos explicar, sentimos um desejo de retorno, mesmo que, à época, jamais pensaríamos de tal maneira. A eternidade tende à leveza que, por sua vez, é uma idéia perigosa. Cristo foi pregado à cruz apenas uma vez, mas aquele instante da crucificação pertence à eternidade; perdeu o sentido.
Fica mais leve que o ar. Os movimentos se distanciam da terra. De tão livres, tornam-se insignificantes.
A dificuldade está em perceber que o eterno retorno é o mais pesado dos fardos. Mas o peso é ruim e a leveza é boa? Kundera: “Na poesia amorosa de todos os séculos, porém, a mulher deseja receber o peso do corpo masculino”.
Daí que: “o fardo mais pesado é, portanto, ao mesmo tempo a imagem da mais intensa realização vital”.
Mais do que meras digressões filosóficas, estamos diante de questões que merecem atenção, simplesmente por tratarem do absurdo da existência humana.
Aldenete nos causa inveja
Aldenete teria idade para casar e engravidar. Morar com seu marido à beira de uma estrada de barro, no interior do Ceará, numa casinha simples, mas cômoda e confortante. Ou teria idade para ir ao baile de forró do centro da cidade, e, com as primas de idades parecidas, faria os rapazes mais tímidos corarem só de lançar a eles um sorriso arquitetado pela vontade de provocar. A idade já lhe começaria a ser preocupação a média prazo, pois estaria se aproximando daquelas crises estúpidas que acometem qualquer moça que se afasta de seus vinte e poucos anos e encosta nos quarenta e tantos. Mas Aldenete, de 29 anos, aprendeu a dizer “mamãe” a pouco mais de um mês. Risonha, a moça, de 12 quilos e quase quarenta centímetros, é, também, uma criança de pouco mais de um ano de idade.
Entre a infância enjaulada num corpo cansado, rechonchudo, e a maturidade fantasmagórica, Aldenete não pode ser definida, a não ser com a condição de que, diante de sua magnífica existência, aceitemos o preceito de que tempo cronológico e tempo psicológico são coisas distintas. Quem está diante de Aldenete está diante do paradoxo da coexistência de duas contagens de tempo antagônicas.
Despercebido, na fase inicial, seu hipotiroidísmo, coube à família criar a menina que jamais será adulta. Desde 1981, Aldenete está rodeada de bonecas, chocalhos e chupetas. Na sua carteira de identidade, a foto, atual, impulsiona qualquer um a acreditar que se trata de um engano. Afinal, é a foto do bebê que está no documento errado, ou a data é que foi impressa com dígitos errados? Mais do que um caso especial da medicina mundial, Aldenete é apenas um bebê que está encostado numa pedra. E, tanto um - pedra - como o outro - Aldenete -, não podem ir além do que são. E isso não é desesperador; pelo contrário. Uma vida acomodada na eterna infância; quem negaria tal oferta, acaso nos fosse dada a chance de evitar o enfadonho ritmo do amadurecimento?
8 de jun. de 2010
Lost in Translation
7 de jun. de 2010
Central de Previsões Androcêuticas – Brasil x Transânia, o último Grande Desafio antes do mundial
Alguns palpites para a difícil jogo de preparação de amanhã, contra a Tanzânia:
- Mesmo sem fazer grande esforço, o Brasil vai vencer com dois gols de diferença, ou mais;
- Na coletiva pós-jogo, Dunga irá se irritar com a imprensa e dizer que todo mundo ali torce contra;
- Jorginho irá acompanhar a lógica do chefinho e fará um discurso sobre patriotismo, ou algo do gênero;
- Felipe Melo ficará irritado em algum lance bobo com algum jogador coadjuvante da forte seleção rival;
- Depois que algum jogador fizer um gol de fora da área, mandando a bola mais ou menos à velocidade da luz, ninguém mais irá reclamar da Jabulani;
- “Tanzânia” e os nomes dos autores dos gols irão ocupar todo o espaço nos trending topics do twitter;
- A vitória por dois gols ou mais contra o poderoso rival – que jogou hoje (é, HOJE, domingo) e perdeu para Ruanda – fará com que milhares de brasileirinhos se sintam extremamente otimistas com o desempenho da seleção na Copa;
- A CBF vai ganhar uns bons cobres levando Dunga e toda a turma para aumentar sua bagagem cultural em mais outro rincão longínquo deste nosso vasto mundão – isso sem contar na coleção de vistos no passaporte dos craques.
Bem, essa última não é exatamente uma previsão.
Vai lá, Felipe, e mostra pra esses Transarianos que tu é GUERRÊRO!