(ou Depoimento no Dia Internacional do Rock)
Todo mundo tem uma história de como começou a gostar de sua banda preferida e o que a levou a esse status. A primeira música que ouvi do Alice In Chains não foi Man In The Box. Mas It Ain’t Like That, em uma participação especial de Jerry Cantrell em um show do Nickelback. Uma década atrasada, é verdade. Mas foi a primeira banda que gostei por conta própria, sem ser dica de ninguém.
Fiquei absolutamente encantada com o guitarrista e, ao procurar informações, uma notícia triste: o vocalista Layne Staley havia falecido um ou dois anos antes e a banda estava parada.
Mas como nada disso nunca impediu nenhum roqueiro, dias depois estava na Galeria do Rock para comprar todos os CDs lançados até então: Facelift, SAP, Dirt, Jar Of Flies, Alice In Chains e Unplugged. O vendedor me contou que existiam projetos paralelos, mas decidi levar só aqueles, para ver se eu realmente gostava.
Comecei a curtir o som que tinha em mãos e que me deixava cada vez mais impressionada. A guitarra de Cantrell era a coisa mais bonita que já havia escutado e parecia que falava comigo. É até difícil explicar o que sinto ao ouvi-la. As músicas variam do country ao heavy metal e as letras são obscuras, mas de uma sensibilidade sem comparação.
Mais tarde, adquiri dois DVDs, o acústico e uma compilação de videoclipes. Minha admiração crescia tanto, que costumava assistir com a guitarra na mão, dublando tudo que o guitarrista fazia. Cheguei a pegar seu jeito enquanto aprendia a tocar as músicas. Ele se tornou minha maior influência.
Semanas depois, voltei à Galeria e comprei os solos de Cantrell: Boggey Depot e Degradation Trip, um álbum duplo, importado e caríssimo. O músico consegue ser cínico e forte em um momento e, logo em seguida, poético, com delicadeza na voz, de uma forma que só ele faz.
Ninguém poderia medir minha alegria ao ver a banda de volta em um show beneficente para as vítimas do tsunami. E, em 2009, saiu o tão esperado álbum novo, Black Gives Way To Blue, com William DuVall nos vocais. Ele não é Staley, mas chega perto: duas belas vozes, daquelas que não cansam nunca. Uma raridade. Eu poderia ouvi-los cantar o dia inteirinho.
Este novo CD volta às origens da banda, com um rock pesado e riffs impactantes, mas conta também com músicas que desaceleram e emocionam. A faixa-título é uma homenagem a Staley e conta com a participação de Elton John no piano, o que é uma coincidência maravilhosa. Foi dele o primeiro show de Staley e um dos primeiros CDs de Cantrell. Surpreendente obra prima, do começo ao fim.
É praticamente impossível para uma fã como eu destacar apenas algumas músicas entre tantas. Até porque, adoro todas, sem exceção. E seria fácil demais falar sem parar sobre a banda. Sei demais sobre todos os integrantes. Como sei que ouvir música é melhor do que ler sobre, fica aqui o incentivo para quem se identificar com a história.
DC recomenda que todos tenham uma banda preferida. E convida os roqueiros de plantão a também darem seus depoimentos sobre o dia de hoje.
Todo mundo tem uma história de como começou a gostar de sua banda preferida e o que a levou a esse status. A primeira música que ouvi do Alice In Chains não foi Man In The Box. Mas It Ain’t Like That, em uma participação especial de Jerry Cantrell em um show do Nickelback. Uma década atrasada, é verdade. Mas foi a primeira banda que gostei por conta própria, sem ser dica de ninguém.
Fiquei absolutamente encantada com o guitarrista e, ao procurar informações, uma notícia triste: o vocalista Layne Staley havia falecido um ou dois anos antes e a banda estava parada.
Mas como nada disso nunca impediu nenhum roqueiro, dias depois estava na Galeria do Rock para comprar todos os CDs lançados até então: Facelift, SAP, Dirt, Jar Of Flies, Alice In Chains e Unplugged. O vendedor me contou que existiam projetos paralelos, mas decidi levar só aqueles, para ver se eu realmente gostava.
Comecei a curtir o som que tinha em mãos e que me deixava cada vez mais impressionada. A guitarra de Cantrell era a coisa mais bonita que já havia escutado e parecia que falava comigo. É até difícil explicar o que sinto ao ouvi-la. As músicas variam do country ao heavy metal e as letras são obscuras, mas de uma sensibilidade sem comparação.
Mais tarde, adquiri dois DVDs, o acústico e uma compilação de videoclipes. Minha admiração crescia tanto, que costumava assistir com a guitarra na mão, dublando tudo que o guitarrista fazia. Cheguei a pegar seu jeito enquanto aprendia a tocar as músicas. Ele se tornou minha maior influência.
Semanas depois, voltei à Galeria e comprei os solos de Cantrell: Boggey Depot e Degradation Trip, um álbum duplo, importado e caríssimo. O músico consegue ser cínico e forte em um momento e, logo em seguida, poético, com delicadeza na voz, de uma forma que só ele faz.
Ninguém poderia medir minha alegria ao ver a banda de volta em um show beneficente para as vítimas do tsunami. E, em 2009, saiu o tão esperado álbum novo, Black Gives Way To Blue, com William DuVall nos vocais. Ele não é Staley, mas chega perto: duas belas vozes, daquelas que não cansam nunca. Uma raridade. Eu poderia ouvi-los cantar o dia inteirinho.
Este novo CD volta às origens da banda, com um rock pesado e riffs impactantes, mas conta também com músicas que desaceleram e emocionam. A faixa-título é uma homenagem a Staley e conta com a participação de Elton John no piano, o que é uma coincidência maravilhosa. Foi dele o primeiro show de Staley e um dos primeiros CDs de Cantrell. Surpreendente obra prima, do começo ao fim.
É praticamente impossível para uma fã como eu destacar apenas algumas músicas entre tantas. Até porque, adoro todas, sem exceção. E seria fácil demais falar sem parar sobre a banda. Sei demais sobre todos os integrantes. Como sei que ouvir música é melhor do que ler sobre, fica aqui o incentivo para quem se identificar com a história.
DC recomenda que todos tenham uma banda preferida. E convida os roqueiros de plantão a também darem seus depoimentos sobre o dia de hoje.
3 comentários:
dé, post perfeito. eu confesso q nunca ouvi alice in chains o tanto qto deveria e, como já não é segredo pra ngm, minha banda predileta é o stp (rivalizando com jamiroquai, led zeppelin e até o oasis - 50% pelas musicas e 50% por eles serem cuzões pra caralho, o q eu acho fantástico para uma banda de rock).
dpois do post, até irei atrás de cds deles. ql vc recomenda primeiro dé?
Alice who? Oquei, bricadeiras a parte com o meu nao-conhecimento do rock made in USA and GB, vou concordar com o Carlitos. E no meu caso acho que nao tenho uma banda de rock favorita, mas sim algumas bandas. Como Ben Folds Five no caso do rock americano com a brilhante smoke. The Police no rock britanico com Every Little Thing She Does Is Magic e pelo menos umas 10 bandas no rock brasileiro - tudo de 1990 para tras. Enfim depende muito do momento e o que quero ouvir.
Valeu Carlitos! Também curto STP, eles são amigos do Cantrell, que já fez participação especial em shows deles, inclusive. Eu recomendaria ouvir primeiro o Dirt. Quem quiser mais dicas de Alice, estou a disposição. hahaha
Max, The Police é bem legal, assim como o Sting em trabalho solo. E o cenário nacional também tem bandas boas, antigas e novas. É só saber procurar.
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