30 de jun. de 2010
Puta mundo injusto, meu
27 de jun. de 2010
Alemanha e Inglaterra, uma rivalidade de verdade
dizer que Brasil e Argentina é a maior rivalidade de todos os
tempos, universos e dimensões. Afinal os dois países se
enfrentaram em inúmeras batalhas bélicas, politicas e desportivas
nos últimos 100 anos (Vai Corinthians...). Not!
amado pela população londrina ( não existe ironia nessa frase)
tenta vender que a rivalidade apenas desportiva entre brazukas e
hermanos e a maior, melhor, mais bonita, cheirosa e bla bla bla de
todos os tempos e planetas, existem rivalidades mais fortes em outros
lugares do mundo.
e Alemanha. Não e preciso ser nenhum PIMBA da vida para saber que os
dois países foram atores principais de algumas das piores atividades
bélicas que assolaram a Europa através dos tempos; fora isso
britânicos e germânicos já foram rivais históricos em na politica
durante a época da “colonização” africana e se não bastasse
tudo isso, os dois povos são clássicos rivais em diversas
modalidades desportivas.
(manha no Brasil) uma nova pagina sera escrita nessa história de amor e odio (tipicos ingredientes de uma boa rivalidade), já
que os dois times se enfrentaram pelas oitavas de final da World Cup
2010 no Free State Stadium, em Bloemfontein.
English Team e o Die Mannschaft aconteceu em 10/05/1930, quando em
partida amistosa ingleses e germânicos empataram em 3 a 3 em Berlim.
Cinco anos depois os dois times voltavam a se enfrentar em Londres
com os ingleses colocando os jogadores rivais na roda: 3 a 0 fora o
show. A terceira partida e uma das mais significativas para os
amantes do binômio futebol/história: jogando fora de casa o English
Team bate a seleção alemã por 6-3 com um convidado pra la de
“especial” nos camarotes: Aldolf Hittler, que queria provar a
superioridade ariana diante dos “macacos da ilha” no ludopédio.
Não deu.
que ate 1968, ou seja, 38 anos da história do confronto, o English
Team não soube o que era ser derrotado. Nesse meio tempo a
Inglaterra conquistava a sua primeira Copa do Mundo batendo
justamente os germânicos no tempo extra.
mudaria completamente depois da magra vitoria por 1 a 0 alemã em
Hanôver. Nos 20 conflitos seguintes, o Die Mannschaft venceu 12,
empatou três e foi derrotada cinco. Destaque para as vitorias nas
Copas de 82 e 90 alem da Euro de 1996 quando derrotaram os ingleses
nos pênaltis em Wembley. Os ingleses se vingariam ao
derrotar os germânicos por 1 a 0 na Euro de 2000, disputada na
Bélgica.
confrontos, uma vitoria para cada lado. O curioso da situação e que
o ambos só times foram derrotados em casa. Inicialmente a Alemanha
venceu a Inglaterra por 2-1, em Londres, para depois ser batida pelo
mesmo placar em Berlim.
aquecimento do jogo, uma ultima curiosidade e uma propaganda feita por uma empresa de
celulares sul-africana muito antes do sorteio dos grupos que fala sobre essa rivalidade secular. A curiosidade e que o English Team, apesar de ser o "mandante" da partida pediu formalmente a FIFA para usar o seu segundo uniforme por serem as cores que vestia ao vencer a Copa de 1966. Devem ser atendidos.
England!!!
25 de jun. de 2010
Fuga feminina na música
Porém escolhi falar sobre um tema que gosto muito. Lenny Kravitz diria que a música salvou a vida dele. Eu posso dizer ela mudou e melhorou a minha. Portanto, este texto é muito mais um tributo a ela do que qualquer outra coisa.
Decidido isto, o mais difícil foi escolher sobre quem falar. Sobre os Beatles, a maior banda de todos os tempos? Alice In Chains, a minha preferida? Rush, o melhor power trio?
Depois de muito pensar, optei por colocar as mulheres em evidência. Afinal, é uma das primeiras postagens femininas do blog, então, por que não fazer essa pequena homenagem? Fora que, nada me impede de voltar aqui e falar sobre essas outras, certo?
Em agosto deste ano, será lançado aqui no Brasil um filme chamado The Runaways, biografia da banda norte-americana da década de 1970 que revolucionou o rock – pelo menos para as mulheres. O filme é baseado no livro Neon Angel, escrito pela vocalista do grupo, Cherie Currie, que hoje é – pasmem – escultora com motosserra.
Além dela, faziam parte da banda as guitarristas Lita Ford e Joan Jett, a minha preferida. Ela é considerada a 87ª melhor guitarrista pela Rolling Stone.
A banda durou apenas quatro anos, mas conseguiu impressionar. Eram cinco garotas adolescentes fazendo música de homens. Seu primeiro grande sucesso foi Cherry Bomb, cujo clipe levava os marmanjos à loucura: era novo, diferente e atraente ver meninas fazendo rock n’ roll.
A banda acabou por conta de diversas trocas de integrantes e desentendimentos nas preferências musicais, além de problemas externos, como a crítica. Mas esse não foi o fim delas. Algumas procuraram outras carreiras, outras ficaram com a música e tiveram seu sucesso. Você pode encontrar mais detalhes individuais na internet.
Meu destaque pessoal é Joan Jett, que foi a primeira mulher a fundar uma gravadora. Jett gravou seu primeiro álbum solo em 1980, que foi rejeitado por 23 gravadoras, até que ela abriu o selo Blackheart Records, junto com o compositor e produtor Kenny Laguna. É dela a versão mais conhecida de I Love Rock N’ Roll, além de outros fantásticos hits, como Do You Wanna Touch Me, I Hate Myself For Loving You, Bad Reputation, Everyday People, Little Lier, Fake Friends, Crimson And Clover, entre muitas outras.
O filme sobre a banda, já lançado nos Estados Unidos, ganhou grande repercussão por conta das atrizes que interpretam as musicistas. As estrelas da saga Twilight, Kristen Stewart e Dakota Fanning, são Jett e Currie, respectivamente. Elas foram inclusive treinadas pelas próprias e tiveram que aprender a cantar e tocar como as originais.
Os fãs esperam que a banda não vire modinha só por causa disso, mas seja um reconhecimento da importância destas garotas talentosas, que compunham e tocavam sem inibições. E que ainda hoje fazem música de qualidade, o que é um grande incentivo para quem gosta da verdadeira arte, seja você homem ou mulher.
DC é tímida com relação às críticas. Mas resolveu se arriscar depois de ser incentivada por João e Mario no último final de semana. Obrigada, meninos. Vem mais (e melhores) por aí... E ainda, recomenda os leitores a procurarem também outras roqueiras das antigas, como Suzi Quatro e Heart.
23 de jun. de 2010
As previsões da Copa
22 de jun. de 2010
England:I want to believe. Now!
18 de jun. de 2010
11 de jun. de 2010
Arriba, España!
10 de jun. de 2010
It's time to bet. Or not.
9 de jun. de 2010
Leveza, peso e Kundera
Mas talvez o “fardo” maior, aquele que determina aquilo que consideramos pesado na vida, seja a insistência que há, em cada um de nós, em realizarmos o eterno retorno. O mito segundo o qual um dia tudo o que vivemos poderá ser repetido. Kundera:
“Se a Revolução Francesa devesse repetir-se eternamente, a historiografia francesa se mostraria menos orgulhosa de Robespierre”.
Assim, aquilo que não mais voltará, não passa de palavra, memória, é registro; não causa mais medo: é leve. “As nuvens alaranjadas do crepúsculo douram todas as coisas com o encanto da nostalgia, inclusive a guilhotina”. Ora, ao entrar no âmbito do efêmero, as coisas parecem perder-se diante daquilo que realmente são; sequer uma guilhotina pode ser condenada.
Kundera:
“Não há muito tempo, eu mesmo fui dominado por este fato: parecia-me incrível, mas, folheando um livro sobre Hitler, fiquei emocionado diante de algumas de suas fotos; elas me lembravam o tempo de minha infância; eu a vivi durante a guerra; diversos membros de minha família foram mortos nos campos de concentração nazistas; mas o que era a morte deles diante dessa fotografia de Hitler que me lembrava um tempo passado de minha vida, um tempo que não voltaria mais?”.
Não é raro, lembramo-nos de situações desagradáveis do passado, pelas quais, não sabemos explicar, sentimos um desejo de retorno, mesmo que, à época, jamais pensaríamos de tal maneira. A eternidade tende à leveza que, por sua vez, é uma idéia perigosa. Cristo foi pregado à cruz apenas uma vez, mas aquele instante da crucificação pertence à eternidade; perdeu o sentido.
Fica mais leve que o ar. Os movimentos se distanciam da terra. De tão livres, tornam-se insignificantes.
A dificuldade está em perceber que o eterno retorno é o mais pesado dos fardos. Mas o peso é ruim e a leveza é boa? Kundera: “Na poesia amorosa de todos os séculos, porém, a mulher deseja receber o peso do corpo masculino”.
Daí que: “o fardo mais pesado é, portanto, ao mesmo tempo a imagem da mais intensa realização vital”.
Mais do que meras digressões filosóficas, estamos diante de questões que merecem atenção, simplesmente por tratarem do absurdo da existência humana.
Aldenete nos causa inveja
Aldenete teria idade para casar e engravidar. Morar com seu marido à beira de uma estrada de barro, no interior do Ceará, numa casinha simples, mas cômoda e confortante. Ou teria idade para ir ao baile de forró do centro da cidade, e, com as primas de idades parecidas, faria os rapazes mais tímidos corarem só de lançar a eles um sorriso arquitetado pela vontade de provocar. A idade já lhe começaria a ser preocupação a média prazo, pois estaria se aproximando daquelas crises estúpidas que acometem qualquer moça que se afasta de seus vinte e poucos anos e encosta nos quarenta e tantos. Mas Aldenete, de 29 anos, aprendeu a dizer “mamãe” a pouco mais de um mês. Risonha, a moça, de 12 quilos e quase quarenta centímetros, é, também, uma criança de pouco mais de um ano de idade.
Entre a infância enjaulada num corpo cansado, rechonchudo, e a maturidade fantasmagórica, Aldenete não pode ser definida, a não ser com a condição de que, diante de sua magnífica existência, aceitemos o preceito de que tempo cronológico e tempo psicológico são coisas distintas. Quem está diante de Aldenete está diante do paradoxo da coexistência de duas contagens de tempo antagônicas.
Despercebido, na fase inicial, seu hipotiroidísmo, coube à família criar a menina que jamais será adulta. Desde 1981, Aldenete está rodeada de bonecas, chocalhos e chupetas. Na sua carteira de identidade, a foto, atual, impulsiona qualquer um a acreditar que se trata de um engano. Afinal, é a foto do bebê que está no documento errado, ou a data é que foi impressa com dígitos errados? Mais do que um caso especial da medicina mundial, Aldenete é apenas um bebê que está encostado numa pedra. E, tanto um - pedra - como o outro - Aldenete -, não podem ir além do que são. E isso não é desesperador; pelo contrário. Uma vida acomodada na eterna infância; quem negaria tal oferta, acaso nos fosse dada a chance de evitar o enfadonho ritmo do amadurecimento?
8 de jun. de 2010
Lost in Translation
7 de jun. de 2010
Central de Previsões Androcêuticas – Brasil x Transânia, o último Grande Desafio antes do mundial
Alguns palpites para a difícil jogo de preparação de amanhã, contra a Tanzânia:
- Mesmo sem fazer grande esforço, o Brasil vai vencer com dois gols de diferença, ou mais;
- Na coletiva pós-jogo, Dunga irá se irritar com a imprensa e dizer que todo mundo ali torce contra;
- Jorginho irá acompanhar a lógica do chefinho e fará um discurso sobre patriotismo, ou algo do gênero;
- Felipe Melo ficará irritado em algum lance bobo com algum jogador coadjuvante da forte seleção rival;
- Depois que algum jogador fizer um gol de fora da área, mandando a bola mais ou menos à velocidade da luz, ninguém mais irá reclamar da Jabulani;
- “Tanzânia” e os nomes dos autores dos gols irão ocupar todo o espaço nos trending topics do twitter;
- A vitória por dois gols ou mais contra o poderoso rival – que jogou hoje (é, HOJE, domingo) e perdeu para Ruanda – fará com que milhares de brasileirinhos se sintam extremamente otimistas com o desempenho da seleção na Copa;
- A CBF vai ganhar uns bons cobres levando Dunga e toda a turma para aumentar sua bagagem cultural em mais outro rincão longínquo deste nosso vasto mundão – isso sem contar na coleção de vistos no passaporte dos craques.
Bem, essa última não é exatamente uma previsão.
Vai lá, Felipe, e mostra pra esses Transarianos que tu é GUERRÊRO!