É num estado de inconformação e tristeza que me encontro agora, ao ter conhecimento da atual situação deste blog. Não divulgarei, precipitadamente, "novidades" que ainda estão por vir, mas não hesito em publicar, aqui, minha decisão que, ao contrário do que possa parecer, não foi influenciada pela notícia que logo mais será de conhecimento geral: estou fora.
Se até um tempo atrás via horizonte para o Androceu, hoje me foi confirada tal ilusão. E talvez com razão. Posso não ser perdoado, não por anunciar minha "demissão", mas devido a uma outra infelicidade cometida.
Jamais deixarei de ser um androcêutico. Nunca vi este blog como uma corporação; nunca procurei tratar nossa equipe como um administrador de empresas observa seus funcionários. Portanto, escrever ou não escrever aqui jamais definirá quem sou, muito menos influenciará no relacionamento que construí com meus amigos do Androceu. Todos. Mesmo quem por ora me aceita apenas como "administrador" do blog.
Nossa história continuará sendo escrita, pois deixar de fazê-lo é conformar-se com a passividade que paira na superfície do mundo.
Nos vemos no bar...
26 de mai. de 2009
25 de mai. de 2009
Obina é melhor do que o André Lima e o Souza.
Talvez este tenha sido o raciocício dos dirigentes palestrinos. E o Belluzzo continua pisando em ovos.
21 de mai. de 2009
Passagem da guarda
- Toma, o filho é seu.
Ele olhou a criança de olhos verdes e cabelos negros e não pensou duas vezes. Jogou ela de cima da ponto em que se encontravam e foi ao bar mais próximo encher a cara de cerveja. Afinal, era aquilo que importava mesmo, ou não?
Para quem conseguir entender...
Ele olhou a criança de olhos verdes e cabelos negros e não pensou duas vezes. Jogou ela de cima da ponto em que se encontravam e foi ao bar mais próximo encher a cara de cerveja. Afinal, era aquilo que importava mesmo, ou não?
Para quem conseguir entender...
19 de mai. de 2009
Cachorro Normal
Nasce meu novo blog:
www.cachorronormal.wordpress.com
Entre e leia o post de estréia, uma entrevista com Eugênio Bucci.
Cachorro Normal - O Jornalismo correndo atrás do próprio rabo.
www.cachorronormal.wordpress.com
Entre e leia o post de estréia, uma entrevista com Eugênio Bucci.
Cachorro Normal - O Jornalismo correndo atrás do próprio rabo.
16 de mai. de 2009
Aulinha de economia
Apenas um "upgrade" para quem ouviu o Podcast sobre a Crise Financeira e quer saber um pouco mais sobre a crise que vem resultado em quartas-feiras sonolentas à grande maioria dos alunos do único curso de comunicação que dá lucro para uma certa universidade católica com o maior número de judeus por metro quadrado.
Todos os créditos ao Guilherme Peralta que legendou de graça esse vídeo.
Todos os créditos ao Guilherme Peralta que legendou de graça esse vídeo.
12 de mai. de 2009
Marx só para baixinhos!
Sim, uma versão cartoon do Manifesto Comunista de Marx e Engels. Agora as crianças poderão, desde cedo, aprender um pouco sobre a luta de classes. Meu primo pequeno, por exemplo, já assistiu ao desenho e me disse que já até brinca de Comuna de Paris na hora do recreio!
Brincadeiras à parte, trata-se de uma bela idéia. Confira:
Brincadeiras à parte, trata-se de uma bela idéia. Confira:
9 de mai. de 2009
Salvem os Porcos!
Retirado do exelente site da Revista Brasileiros
Osmar Freitas Jr., de Nova York
Estive em Cancún, em abril, exatamente durante o período em que foram infectados com a gripe suína os oito primeiros nova-iorquinos. O fato me dá credenciais para o pânico. No entanto, estou tranquilo. Não ando pelas ruas usando máscara - que, pelo tamanho de minha napa, teria as dimensões de um lençol, de casal. É bom lembrar que, até uns meses atrás, era proibido andar mascarado por Nova York, sob a justificativa da prevenção ao terrorismo. Como se os radicais islâmicos fossem sair por aí fantasiados de odalisca. Agora, ao que parece, liberou geral a cobertura da face. Tem nego vestindo carapuça de carrasco, lenço de bandido do velho oeste e até bico do Pato Donald. Não parecem se tocar que o carnaval já passou.
O evento pandêmico mais agudo é mesmo o terror da população. Isso, a despeito de que aqui, somente em 2009, já foram desta para melhor 13 mil americanos vitimados com a gripe comum. A cada ano, sucumbem à influenza 30 mil infelizes nos Estados Unidos. E olha que tem vacinação gratuita em outubro. Eu mesmo, a despeito da insistência de minha sogra hipocondríaca, nunca entro na agulha. Da última vez que o fiz, a infecção me pegou em cheio, sem dar atenção à vacina. Quando fui cobrir a invasão do Haiti, tomei todas as precauções - desde inoculação contra a febre amarela, passando pela prevenção ao tétano, até a blindagem ao cólera. Resultado: fiquei surdo. Um vírus atacou meu ouvido e me tirou a audição de forma peremptória na orelha direita. Ou seja: se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.
A diarréia mata uma pessoa no mundo a cada três segundos. Bastaria saneamento básico eficiente, com água potável para populações carentes, para que esse flagelo fosse eliminado. Porém, ninguém sai por aí em pânico devido ao piriri, esgotando os estoques de rolhas e papel higiênico. Mas é só dar o nome de um bicho a um vírus, e pronto! A turma reage como galinha sem cabeça. Lembram-se da gripe aviária? Aquela vinculada a frangos da China, que também foi matando passarinhos e gatos, feito garoto com estilingue? Pois é, um colega jornalista, numa publicação onde trabalhei, fez matéria prevendo que morreriam 50 milhões de pessoas. Disse que, com a migração de pássaros - da América do Norte para a do Sul - a peste cairia sobre o Brasil em setembro daquele ano de 2006. Isso, a despeito de eu ter mandado para o redator duas entrevistas com especialistas - um japonês da Organização Mundial da Saúde e um pesquisador americano de Harvard - negando a catástrofe. Setembro veio e foi, e a gripe voou para o pé de página da história.
Agora é a vez dos suínos. No Egito promoveu-se a chacina dos bichos. O que mais me surpreende é que existem suinocultores egípcios. Afinal, o país tem esmagadora maioria muçulmana, que não só está proibida de comer porcos como tem medo e nojo patológicos desse animal. Mesmo sabendo que deve ter cristãos que não dispensam uma bistequinha no Cairo, é de se imaginar que o negócio de chiqueiros naquelas bandas é, no mínimo, duvidoso na rentabilidade. Mas não teve jeito: passaram a faca na porcada. Se a moda pega, os palmeirenses que se cuidem.
Osmar Freitas Jr., de Nova York
Estive em Cancún, em abril, exatamente durante o período em que foram infectados com a gripe suína os oito primeiros nova-iorquinos. O fato me dá credenciais para o pânico. No entanto, estou tranquilo. Não ando pelas ruas usando máscara - que, pelo tamanho de minha napa, teria as dimensões de um lençol, de casal. É bom lembrar que, até uns meses atrás, era proibido andar mascarado por Nova York, sob a justificativa da prevenção ao terrorismo. Como se os radicais islâmicos fossem sair por aí fantasiados de odalisca. Agora, ao que parece, liberou geral a cobertura da face. Tem nego vestindo carapuça de carrasco, lenço de bandido do velho oeste e até bico do Pato Donald. Não parecem se tocar que o carnaval já passou.
O evento pandêmico mais agudo é mesmo o terror da população. Isso, a despeito de que aqui, somente em 2009, já foram desta para melhor 13 mil americanos vitimados com a gripe comum. A cada ano, sucumbem à influenza 30 mil infelizes nos Estados Unidos. E olha que tem vacinação gratuita em outubro. Eu mesmo, a despeito da insistência de minha sogra hipocondríaca, nunca entro na agulha. Da última vez que o fiz, a infecção me pegou em cheio, sem dar atenção à vacina. Quando fui cobrir a invasão do Haiti, tomei todas as precauções - desde inoculação contra a febre amarela, passando pela prevenção ao tétano, até a blindagem ao cólera. Resultado: fiquei surdo. Um vírus atacou meu ouvido e me tirou a audição de forma peremptória na orelha direita. Ou seja: se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.
A diarréia mata uma pessoa no mundo a cada três segundos. Bastaria saneamento básico eficiente, com água potável para populações carentes, para que esse flagelo fosse eliminado. Porém, ninguém sai por aí em pânico devido ao piriri, esgotando os estoques de rolhas e papel higiênico. Mas é só dar o nome de um bicho a um vírus, e pronto! A turma reage como galinha sem cabeça. Lembram-se da gripe aviária? Aquela vinculada a frangos da China, que também foi matando passarinhos e gatos, feito garoto com estilingue? Pois é, um colega jornalista, numa publicação onde trabalhei, fez matéria prevendo que morreriam 50 milhões de pessoas. Disse que, com a migração de pássaros - da América do Norte para a do Sul - a peste cairia sobre o Brasil em setembro daquele ano de 2006. Isso, a despeito de eu ter mandado para o redator duas entrevistas com especialistas - um japonês da Organização Mundial da Saúde e um pesquisador americano de Harvard - negando a catástrofe. Setembro veio e foi, e a gripe voou para o pé de página da história.
Agora é a vez dos suínos. No Egito promoveu-se a chacina dos bichos. O que mais me surpreende é que existem suinocultores egípcios. Afinal, o país tem esmagadora maioria muçulmana, que não só está proibida de comer porcos como tem medo e nojo patológicos desse animal. Mesmo sabendo que deve ter cristãos que não dispensam uma bistequinha no Cairo, é de se imaginar que o negócio de chiqueiros naquelas bandas é, no mínimo, duvidoso na rentabilidade. Mas não teve jeito: passaram a faca na porcada. Se a moda pega, os palmeirenses que se cuidem.
8 de mai. de 2009
6 de mai. de 2009
Pílulas de Sabedoria
Do twitter de J.S. Faro:
De volta pra casa: blog atualizado e ansiedade para o embate de logo mais. Se der Corinthians, o PIB brasileiro cresce amanhã
De volta pra casa: blog atualizado e ansiedade para o embate de logo mais. Se der Corinthians, o PIB brasileiro cresce amanhã
5 de mai. de 2009
Mal-entendido*
Psicanálise sempre foi assunto de seu interesse. Anúncio de TV, jornal das oito, telenovela, empregada doméstica e caso Ronaldo; tudo, segundo ele, deve ser analisado sob o âmbito da psicanálise.
Ontem, pesquisava sobre contos de fadas. Por diversão. Queria saber profundamente sobre tudo o que está por trás daquelas estoriazinhas aparentemente bobas. Então foi ao Google para ver se achava algum livro bom sobre o assunto. Encontrou um, escrito por Diana e Mário Corso, que julgou ser muito bom, pelo menos era o que dizia o artigo que citara o livro.
Viu que estava atrasado para sua terapia (ele faz análise há uns oito anos). Anotou muito rapidamente o nome da obra num pedaço de papel e saiu correndo.
Minutos depois de deixar a casa, a mãe entrou em seu quarto, pois estava procurando alguma roupa suja dele. Foi ali que viu escrito no pedaço de papel:
“ não esquecer de fodas no divã”
A mãe pôs-se a imaginar o filho se agarrando com a psicanalista no divã. E sentiu ciúmes.
*baseado em fatos reais.
Ontem, pesquisava sobre contos de fadas. Por diversão. Queria saber profundamente sobre tudo o que está por trás daquelas estoriazinhas aparentemente bobas. Então foi ao Google para ver se achava algum livro bom sobre o assunto. Encontrou um, escrito por Diana e Mário Corso, que julgou ser muito bom, pelo menos era o que dizia o artigo que citara o livro.
Viu que estava atrasado para sua terapia (ele faz análise há uns oito anos). Anotou muito rapidamente o nome da obra num pedaço de papel e saiu correndo.
Minutos depois de deixar a casa, a mãe entrou em seu quarto, pois estava procurando alguma roupa suja dele. Foi ali que viu escrito no pedaço de papel:
“ não esquecer de fodas no divã”
A mãe pôs-se a imaginar o filho se agarrando com a psicanalista no divã. E sentiu ciúmes.
*baseado em fatos reais.
4 de mai. de 2009
No caminho da vitória
“- Vai descendo que eu to virando na sua rua.
- Peraí, eu to terminado de amarrar o meu tênis e já desço.
- Você não está levando nada verde, né?
- Eu posso entender pouco de futebol, mas não sou burro, né Max?”
Foi assim ou algo muito próximo disso que marcou o início da minha temporada ludopédica 2009. Na verdade, a temporada havia começado uma semana antes, em um amistoso contra o Estudiantes em um jogo que só não só choveu canivete como eles eram suíços e tinham 67 utilitários deferentes. Mas isso não vem ao caso.
E veio o apito inicial. E vieram os primeiros gritos. E, logicamente, Max não estava dentro do estádio para ver o começo da partida – e consequentemente o primeiro gol do Barueri – uma vez que estava na fila enchendo a cara com mais dois androceuticos e a vizinha do sindicato dos metalúrgicos do grande ABC; e a fila para entrar só crescendo...
Parecia que nada havia mudado no Tobogã. O cheiro de maconha era o mesmo, os vendedores alternativos eram os mesmos e o tratamento ao torcedor continuava o mesmo; ou seja, não conseguimos ver o primeiro tempo, quase não conseguíamos respirar e tentar andar sem pisar no pé era considerado um milagre. Mas enfrentando todas as dificuldades achamos um lugar razoável (mesmo que o João diga o contrário) e vimos o Corinthians empatar e quase virar o jogo. Ufa! Era só o começo da temporada.
Os jogos foram passando lentamente. Alguns assistidos no estádio ao lado da sempre fiel latinha de cerveja ou um ou dois conhecidos, outros no conforto do sofá caseiro e alguns pelo radinho de pilha na fila do cinema ou tentando doar sangue no HC. E o time não perdia, não emplacava e ficava e deixava a eterna dúvida na cabeça do torcedor que não via o menor padrão de jogo ou chances de se classificar para as semifinais do primeiro torneio do ano.
E o Gordo estreiou. E transformou mais uma derrota para o arquirrival em um empate heróico, como nos velhos tempos. E o time foi ganhando corpo, foi vencendo (e empatando muito) e surpreendimente estávamos classificados para as semifinais depois de não sei quantas temporadas.
A garantia do terceiro lugar deveria vir na vitória contra o Guarani, já rebaixado para a A-2 do Paulista, porém os campineiros conseguiram trancar o jogo, garantir um 0 a 0 e estragar as chances corintianas de garantir o segundo lugar na classificação geral. A solução foi ter que enfrentar o São Paulo, sendo o segundo jogo no Morumbi.
E veio a semifinal. E veio o São Paulo, o melhor time do Brasil, o mais organizado, com três Libertadores, com não sei quantos Brasileiros em sequência e o diabo a quatro.
E deu no que deu.
E veio a final contra o Santos. Primeiro jogo prometia ser complicado. E foi, mas a maldição da Vila Belmiro se confirmou mais uma vez: o time do melhor do mundo venceu.
E a semana passou com um piscar de olhos com o mesmo filme passando na cabeça de cada corintiano que conseguiu dormir, já que boa parte se mudou há uma semana para baixo do Pacaembu e voltou só no começo da madrugada de hoje para casa. O rebaixamento, a volta por cima, o empate contra o Palmeiras no último segundo, as vitórias nas semifinais, entre outras cenas em um belo melancólico filme preto e branco - é lógico. O pensamento era um só: Esse ano não escapa.
E deu no que deu, de novo. Mais um troféu para a coleção, um grito de campeão entalado por quase 18 meses ecoando pela cidade, o capitão quase no hospital por idiotice da FPF e um sorriso quase débil que não vai abandonar o rosto de 25 milhões de pessoas tão cedo. Na verdade, vai. Não por uma tragédia ou qualquer coisa do tipo, mas amanhã já tem jogo importante pela Copa do Brasil e também queremos esse caneco lá no Memorial do Clube.
Enfim, só basta agradecer, mas isso é assunto para um outro texto que será publicado no Filosofia Lapiana nos próximos dias...
E quando penso como vou finalizar esse texto, surge no celular o texto do amigo que não gosta de futebol: “Quem ta feliz levanta a mão”. Pois é...
- Você não está levando nada verde, né?
- Eu posso entender pouco de futebol, mas não sou burro, né Max?”
Foi assim ou algo muito próximo disso que marcou o início da minha temporada ludopédica 2009. Na verdade, a temporada havia começado uma semana antes, em um amistoso contra o Estudiantes em um jogo que só não só choveu canivete como eles eram suíços e tinham 67 utilitários deferentes. Mas isso não vem ao caso.
E veio o apito inicial. E vieram os primeiros gritos. E, logicamente, Max não estava dentro do estádio para ver o começo da partida – e consequentemente o primeiro gol do Barueri – uma vez que estava na fila enchendo a cara com mais dois androceuticos e a vizinha do sindicato dos metalúrgicos do grande ABC; e a fila para entrar só crescendo...
Parecia que nada havia mudado no Tobogã. O cheiro de maconha era o mesmo, os vendedores alternativos eram os mesmos e o tratamento ao torcedor continuava o mesmo; ou seja, não conseguimos ver o primeiro tempo, quase não conseguíamos respirar e tentar andar sem pisar no pé era considerado um milagre. Mas enfrentando todas as dificuldades achamos um lugar razoável (mesmo que o João diga o contrário) e vimos o Corinthians empatar e quase virar o jogo. Ufa! Era só o começo da temporada.
Os jogos foram passando lentamente. Alguns assistidos no estádio ao lado da sempre fiel latinha de cerveja ou um ou dois conhecidos, outros no conforto do sofá caseiro e alguns pelo radinho de pilha na fila do cinema ou tentando doar sangue no HC. E o time não perdia, não emplacava e ficava e deixava a eterna dúvida na cabeça do torcedor que não via o menor padrão de jogo ou chances de se classificar para as semifinais do primeiro torneio do ano.
E o Gordo estreiou. E transformou mais uma derrota para o arquirrival em um empate heróico, como nos velhos tempos. E o time foi ganhando corpo, foi vencendo (e empatando muito) e surpreendimente estávamos classificados para as semifinais depois de não sei quantas temporadas.
A garantia do terceiro lugar deveria vir na vitória contra o Guarani, já rebaixado para a A-2 do Paulista, porém os campineiros conseguiram trancar o jogo, garantir um 0 a 0 e estragar as chances corintianas de garantir o segundo lugar na classificação geral. A solução foi ter que enfrentar o São Paulo, sendo o segundo jogo no Morumbi.
E veio a semifinal. E veio o São Paulo, o melhor time do Brasil, o mais organizado, com três Libertadores, com não sei quantos Brasileiros em sequência e o diabo a quatro.
E deu no que deu.
E veio a final contra o Santos. Primeiro jogo prometia ser complicado. E foi, mas a maldição da Vila Belmiro se confirmou mais uma vez: o time do melhor do mundo venceu.
E a semana passou com um piscar de olhos com o mesmo filme passando na cabeça de cada corintiano que conseguiu dormir, já que boa parte se mudou há uma semana para baixo do Pacaembu e voltou só no começo da madrugada de hoje para casa. O rebaixamento, a volta por cima, o empate contra o Palmeiras no último segundo, as vitórias nas semifinais, entre outras cenas em um belo melancólico filme preto e branco - é lógico. O pensamento era um só: Esse ano não escapa.
E deu no que deu, de novo. Mais um troféu para a coleção, um grito de campeão entalado por quase 18 meses ecoando pela cidade, o capitão quase no hospital por idiotice da FPF e um sorriso quase débil que não vai abandonar o rosto de 25 milhões de pessoas tão cedo. Na verdade, vai. Não por uma tragédia ou qualquer coisa do tipo, mas amanhã já tem jogo importante pela Copa do Brasil e também queremos esse caneco lá no Memorial do Clube.
Enfim, só basta agradecer, mas isso é assunto para um outro texto que será publicado no Filosofia Lapiana nos próximos dias...
E quando penso como vou finalizar esse texto, surge no celular o texto do amigo que não gosta de futebol: “Quem ta feliz levanta a mão”. Pois é...
1 de mai. de 2009
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